Na França

O Senado da França aprovou essa semana um projeto de lei que tem o objetivo de regulamentar empresas de “fast fashion”, que vendem roupas de baixo custo, como as gigantes chinesas de comércio eletrônico Shein e Temu.

O projeto de lei pretende combater as "consequências ambientais e econômicas" do setor, estabelecendo penalizações para empresas poluidoras, proibição de publicidade, obrigações para plataformas e sanções para "influenciadores".

O PL prevê um sistema de pontuação ecológica: o impacto ambiental dos produtos vendidos pelas empresas de "fast fashion" será avaliado por emissões, utilização de recursos e possibilidade de reciclagem. Pontuações mais baixas poderão ser tributadas.

O texto irá passar, em setembro por uma comissão mista de senadores e deputados. E a Comissão Europeia terá que ser notificada.

Segundo a relatora do projeto de lei, Sylvie Valente Le Hir, do partido Os Republicanos, a proposta é regular "a moda ultrarrápida", e preservar "a moda acessível, mas enraizada, que emprega na França, que estrutura nossas regiões, que cria conexões e apoia a economia local”.

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