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Google quer + anunciantes da área automotiva
A norte-americana Bonita Stewart, diretora da área automotiva do Google, visitou o Brasil e a Argentina, na semana passada, para tentar persuadir montadoras e outros prováveis anunciantes para os chamados "links patrocinados", anúncios que aparecem ao lado do resultado da busca e direcionam o usuário para um endereço patrocinado.
A ferramenta de busca na internet é muito usada por quem procura um automóvel ou serviço para o carro. Mas é pouco procurada para publicidade do setor, segundo a direção do Google.
No Brasil, o gráfico que mais chamou a atenção da executiva revela que em dezembro, quando o governo reduziu o IPI para estimular a venda de automóveis, houve um crescimento de mais de 5.000% no número de buscas com palavras como "redução de IPI" no Google no país.
Hoje, no Brasil, quando se faz uma busca no Google com palavras relacionadas a veículos, incluindo marcas e modelos, na maior parte das vezes os links patrocinados que aparecem são de sites de compra e venda de veículos.
Montadoras, concessionárias ou fabricantes de autopeças parecem não se interessar em fazer propaganda nessas páginas.
Na semana passada, a equipe do Google se armou de dados e se reuniu com prováveis clientes para tentar demonstrar a força do seu produto.
Uma pesquisa encomendada pela companhia no ano passado mostrou que pelo menos 40% dos compradores de carros do Brasil usaram mecanismos de busca para chegar a qualquer outro site automotivo.
O percentual exclui aquele que digita direto o nome de um site, sem recorrer ao mecanismo de busca.
Uma análise das buscas no Google Brasil entre dezembro e fevereiro revelou que a palavra "carro" apareceu 133% mais vezes do que "televisão", 276% mais do que "computador" e 981% mais do que "geladeira".
Apesar do potencial, o Brasil ainda está muito atrás da realidade norte-americana, segundo Stewart. Nos EUA, somente no ano passado, segundo pesquisa da JD Power, 75% dos compradores de novos veículos usaram a internet. Destes, 84% recorreram aos canais de busca.
Outro instituto de pesquisa norte-americano, o Jupiter, mostra que 61% dos compradores de veículos novos não têm um modelo ou marca específicos em mente antes de começar a navegar na web.
As informações são do Valor Econômico, leia a matéria na íntegra aqui.