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No Facebook

Coca-Cola só perde para Obama

07.04.09

Quando dois entusiastas por Coca-Cola criaram um perfil no Facebook em homenagem a seu refrigerante favorito, no ano passado, nunca imaginariam que se tornaria uma das páginas mais populares do site de relacionamento social - a segunda, atrás apenas do perfil do presidente dos EUA, Barack Obama.


A página foi criada por Dusty Sorg, ator que mora em Los Angeles e mantém o perfil do refrigerante com seu amigo Michael Jedrzejewski, escritor.


Sorg iniciou a página em agosto, convidou amigos e ficou vendo-a crescer. Em dezembro, a página tinha 1,2 milhão de seguidores e era o perfil ligado a uma marca mais popular no Facebook. Agora, tem cerca de 3,3 milhões de membros.


O que impulsionou o crescimento da iniciativa continua a ter um quê de mistério. Já havia mais de 200 páginas de entusiastas da Coca-Cola no Facebook.


Michael Donnelly, diretor de marketing interativo mundial da Coca-Cola, monitorando a página desde outubro, acredita que pode ser algo tão simples como uma boa apresentação visual.


"Eles escolheram uma imagem ótima", afirma o executivo. "Foi uma foto de alta resolução de uma lata de Coca-Cola gelada e foi simplesmente perfeito."


De qualquer forma, a página agora é um imenso patrimônio para a companhia, que foi obrigada pelo Facebook a coadministrar o perfil com Sorg para cumprir as normas do site sobre marcas registradas.


"Dá-nos uma oportunidade que não tínhamos no passado", diz Donnelly. "Para nós, é uma grande maneira de expor, sem custos, um número enorme de pessoas ao que estamos fazendo."


Embora a incursão bem-sucedida da Coca-Cola no Facebook tenha sido involuntária, mais e mais departamentos de marketing e agências de publicidade tentam encontrar formas de, propositalmente, explorar o poder das redes sociais na internet oferecido por nomes com Facebook, Twiter, YouTube e MySpace.


Recente pesquisa com membros do Chief Marketing Officer Council (CMO Council), associação de diretores de marketing dos EUA, revelou que cerca de 30% não possuem talentos em seus departamentos de marketing para aproveitar novos programas de mídia.


A mesma proporção possui compreensão limitada da mídia de relacionamento social, embora quase dois terços estejam investindo de forma ativa nelas.


"Esta é uma grande oportunidade para uma agência (de publicidade) intervir" diz Liz Miller, vice-presidente de programas e operações do CMO Council.


Com informações do Financial Times, citadas pelo Valor Online, leia a matéria na íntegra aqui.

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