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Cansei de Ser Sexy fora do YouTube de vez

28.03.08

Em meados de março, o Google decidiu retirar temporariamente do ar um clipe brasileiro apontado como o vídeo mais visto do YouTube.

Trata-se de uma versão supostamente "editada" por um fã italiano da música “Music is My Hot Hot Sex”, da banda brasileira Cansei de Ser Sexy (CSS).


O clipe teve mais de 100 milhões de acessos, um recorde global do site de compartilhamento de vídeos, muito à frente do segundo colocado, o consagrado Evolution of Dance (que mostra um dançarino em performance bem humorada).


O vídeo saiu do ar porque o Google suspeita que a audiência fenomenal do clipe não seja resultado da popularidade da canção ou da banda CSS, mas uma fraude. A suspeita, não comprovada, é de que um engine faça acessos automáticos ao vídeo, turbinando sua audiência.


Emplacar um vídeo de sucesso no YouTube é uma conquista importante para bandas de música, já que o site dá grande visibilidade às bandas por meio de um recurso simples, postar um clipe na web.


Quem for ao link de vídeos mais vistos do YouTube notará que o clipe “Music is My Hot Hot Sex” não figura mais entre os mais vistos.


Outra possibilidade investigada pelo Google é uma falha em seu mecanismo de contagem de audiência, que pode ser a responsável pelo número elevado de acessos ao clipe.


As infos são da Info Exame


O internauta italiano responsável pelo polêmico vídeo da banda paulistana que chegou ao topo do YouTube diz que cansou. Clarus Bartel retirou, agora no finalzinho de março, o clipe da Cansei de Ser Sexy do site porque não agüentava mais sofrer acusações sobre suposta manipulação na audiência.


O clipe de "Music Is My Hot Hot Sex" surpreendeu ao aparecer, no início deste mês, como o mais visto de todos os tempos. Sob suspeita de ter sua audiência manipulada, o vídeo foi retirado da lista pelo Google --responsável pelo YouTube-- para ser analisado, como você já leu acima.

Logo após retornar à lista (por "deslize", segundo o Google), Bartel removeu o link do site, perdendo o recorde de visualizações que possuía --mais de 112 milhões de cliques.


O italiano afirma não ter recebido qualquer notificação ou aviso da equipe do YouTube. Segundo ele, as acusações começaram após a publicação de algumas considerações técnicas no blog de tecnologia www.Waxy.org.

O YouTube anunciou nesta quinta-feira, 27, que vai aumentar o detalhamento das informações sobre quando e quem está assistindo aos vídeos.


A ferramenta, chamada de YouTube Insight, permitirá que o usuário monitore o número de visualizações diárias do vídeo além de informações geográficas baseadas no endereço de IP de quem acessa o site.


As infos são da Folha Online

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