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A publicidade personalizada online é objeto de análise de agências reguladoras da União Européia (UE). A preocupação é com a possível invasão de privacidade que esse tipo de propaganda pode representar.

Segundo Gabriele Loewnau, conselheiro legal da Comissão Federal Alemã para a Proteção de Dados, o tema é de grande interesse e certamente fará parte do programa de atividades da Comissão para o ano que vem.

Os players desse setor temem que restrições impostas pelos órgãos reguladores tenham impacto negativo nas receitas na área da publicidade online personalizada, que deve ter um mercado promissor pela frente, de acordo com analistas.

A Alemanha preside órgão de consulta da União Européia para temas de proteção de dados, conhecido como o grupo de trabalho do Artigo 29. Suas recomendações estiveram na origem da imposição da Comissão Européia que obrigou o Google a reduzir para 18 meses o tempo em que armazenava informação sobre as pesquisas dos seus usuários.

Recentemente, 13 mil usuários do Facebook juntaram-se numa carta de protesto contra o novo sistema de publicidade do site comunitário, que, entre outras coisas, informa os seus membros das compras realizadas pelos seus amigos na internet.

Com informações do El Mundo e do Meios & Publicidade.

Valéria Campos