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Nos EUA

Presidente da Chrysler fala sobre concordata

18.03.09

O executivo-chefe da montadora norte-americana Chrysler, Robert Nardelli, disse nesta terça-feira, 17, que não vê sinais definitivos de recuperação do setor automobilístico. Ele elogiou a força-tarefa organizada pelo governo dos EUA para supervisionar o desempenho das montadoras americanas, mas destacou que não vê sinais de que a possibilidade de uma concordata esteja descartada.


"Todas as opções estão sobre a mesa", disse Nardelli à rede americana de TV CNBC. "Eles [a força-tarefa do governo] não disseram que a concordata está definitivamente fora de questão. Acho que eles estão sendo muito cuidadosos para não sinalizar nenhum tipo de decisão."


Nardelli disse também que a parceria com a italiana Fiat é "essencial" para a empresa, e a parceria levaria a economias que poderiam ser utilizadas para pagar os recursos recebidos pelo governo. "Quando eu cheguei [à Chrysler], estávamos voltados para veículos médios e grandes (...) Acho que temos a responsabilidade de nunca sermos apanhados de novo, dado o potencial cíclico dos preços dos combustíveis. Por isso a aliança com a Fiat é tão importante para nós."


Em janeiro, a Chrysler e a Fiat anunciaram acordo para estabelecer "uma aliança global estratégica". Pelo acordo, a Fiat fornecerá à Chrysler plataformas de veículos de consumo reduzido, fábricas de motor e autopeças, assim como a infraestrutura de distribuição em mercados emergentes. Em troca, a Fiat receberá 35% do conjunto de acionistas da Chrysler.


A Chrysler e a GM (General Motors) já apresentaram seus planos de reestruturação ao Congresso, como contrapartida pela ajuda de US$ 17,4 bilhões oferecida a ambas em dezembro do ano passado. As duas empresas solicitaram uma quantia suplementar - US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões, e até US$ 16,6 bilhões para a GM, que já conseguiu US$ 13,4 bilhões.


As infos são da Folha Online


 

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