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Mafuz, o M da antiga MPM, morreu nesta quarta-feira, em POA
O publicitário Antonio Mafuz, que foi um dos fundadores da antiga MPM (iniciais de Mafuz, Petrônio Correa e Luiz Macedo), morreu na manhã desta quarta-feira, 31/08, em Porto Alegre, aos 82 anos.
A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
O corpo está sendo velado no cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre.
O enterro será na quinta-feira, 1º de setembro, às 10h.
Mafuz foi fundador e presidente da Associação Riograndense de Propaganda (ARP).
A extinta MPM abriu suas portas em 1956, no Rio Grande do Sul e, antes de se tornar uma potência, entre 1970 e 1990, tinha como objetivo exclusivo cuidar das contas da AJ Renner e da Companhia de Petróleo Ipiranga.
Em 1965, a MPM adquiriu a agência Casablanca, iniciando seu processo de expansão.
Já em 1977, a MPM/Casablanca era citada no Advertising Age como uma das 50 maiores agências do mundo.
A agência chegou a ter 13 escritórios e mais de 950 funcionários.
Durante a ditadura militar, passou a ser pejorativamente conhecida como "chapa-branca", por atender diversas contas do governo.
Mas no final da década de 80, período pós-ditadura, apenas 10% do seu faturamento provinha de contas do governo.
No final de 1991, os sócios venderam a MPM-Casablanca ao Grupo Interpublic e surgiu a MPM/Lintas.
A seguir, em meados dos anos 90, a agência passou a se chamar Lowe Lintas.
Desaparecia aí a sigla MPM, que há pouco mais de dois anos foi resgatada por Nizan Guanaes.
Petrônio Corrêa é hoje presidente do Conselho Executivo das Normas Padrão (Cenp).
Luiz Macedo vive no Rio de Janeiro e é conselheiro da Associação Brasileira de Propaganda (ABP).