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Silvio Tendler, aos 75 anos
O cineasta Silvio Tendler faleceu nesta sexta-feira (5), aos 75 anos, no Hospital Copa Star, em Copacabana, em decorrência de uma infecção generalizada.
Considerado um dos maiores documentaristas do Brasil, Tendler nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Iniciou sua jornada no audiovisual à frente da Federação de Cineclubes do Rio, em 1968. Um documentário sobre João Cândido, conhecido como Almirante Negro, que chefiou a “Revolta da Chibata”, foi seu primeiro projeto.
Ao longo de mais de 50 anos de carreira, Tendler realizou mais de 70 filmes - como "Jango", sobre o ex-presidente João Goulart; e "Os Anos JK – Uma Trajetória Política", a história do também ex-presidente Juscelino Kubitschek - além de 12 séries televisivas.
Uma de suas obras mais importantes, "Utopia e Barbárie", levou cerca de duas décadas para ser concluída. O filme traz a perspectiva de nomes como Augusto Boal, Eduardo Galeano e Susan Sontag sobre a segunda metade do século 20.
Tendler ficou conhecido como "cineasta dos sonhos interrompidos", por conta de suas obras dedicadas a figuras como Carlos Marighella, Oswaldo Cruz, Castro Alves, Tancredo Neves e Leonel Brizola.
O cineasta enfrentava uma neuropatia diabética, doença que prejudica o sistema nervoso. A trajetória de superação de Tendler foi retratada no documentário de 2013 "A Arte do Renascimento", dirigido por Noilton Nunes.
O corpo de Tendler será velado neste domingo (7), às 11h, no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro.
Nossos profundos sentimentos aos familiares e amigos.