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A partir de outubro, o acesso aos vídeos online do tablóide britânico News of The World começará a ser cobrado, informa o New Media Age. O jornal, propriedade da News Corporation, de Rupert Murdoch, segue tendência de outros títulos, sejam eles do mesmo grupo ou não.

De acordo com o New Media Age, o tablóide The Sun será o próximo jornal da News Corporation a seguir a estratégia.

Outro exemplo é o do The New York Times, que anunciou em janeiro que vai começar a cobrar pelo seu conteúdo online a partir de 2011. Os visitantes frequentes da edição virtual do título norte-americano terão acesso gratuito a um determinado número de artigos, antes de lhes ser solicitado o pagamento de um fee mensal para acesso ilimitado. Os assinantes da edição em papel terão acesso ilimitado sem lhe ser exigido pagamento adicional. O custo do serviço, bem como o limite de artigos cuja consulta será gratuita, não estão ainda definidos.

O The Financial Times e o The Wall Street Journal são outros dois títulos que implementaram a cobrança de conteúdo online. TWS também pertence à News Corporation, de Rupert Murdoch, um dos defensores desta iniciativa para o mercado de mídia.

Desde março, o conteúdo do Le Monde, tal como se vê no papel, é acessível após pagamento, para utilizadores de iPhone e iPad, da Apple, revela Philippe Jannet, diretor-geral do Le Monde.fr, citado pelo El Pais. A decisão, explica o responsável pelo jornal francês, resulta da vontade de tornar coerente as edições em papel e online já que, diz, “é incoerente vender nos quiosques um material e oferecê-lo gratuitamente noutros suportes”.

Já o jornal norte-americano The Sun Chronicle anunciou, em 14 de julho, que começaria a cobrar um dólar de internautas que quisessem comentar artigos publicados em seu site. A notícia partiu do Editors Weblog.org. Dessa forma, os leitores terão de registrar o seu nome, endereço, número de telefone e um número de cartão de crédito, sendo que o nome registrado no cartão de crédito irá aparecer automaticamente junto ao post, bem como a localidade onde reside. A medida foi justificada pelo publisher do jornal, Oreste P. D’Arconte, como uma tentativa de “eliminar excessos, que incluem acusações cegas e alegações não sustentadas”. A revelação da identidade dos utilizadores levantou polémica, por estar ligada à quebra de privacidade.

Leia anterior sobre o assunto aqui.

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