Nova agência

A Salve, nova agência de São Paulo, reúne profissionais de internet, marketing de relacionamento e guerrilha e baseia-se no conceito “propaganda sem interrupção”.  Ou seja, na comunicação que pretende interromper menos, ser menos invasiva e oferecer mais conteúdo, para que o consumidor vá atrás da marca e não o contrário.

James Scavone, um dos sócios, explica: “O conceito de interatividade, hoje associado apenas à mídia digital, envolve muitas outras plataformas, como marketing direto, ações de guerrilha, telemarketing e até mesmo propaganda. Onde há um diálogo, existe interação. Temos que escutar o consumidor, que merece ser ouvido e valorizado”.

Um dos meios de colocar a “propaganda sem interrupção” em prática, segundo os sócios, é por meio do "marketing de legado", novo conceito que trata de ações direcionadas ao espaço público e à memória coletiva.

“O nome Salve é muito forte para não querer salvar alguma coisa. No Brasil existe pouco apreço ao espaço público. Junte isso a uma busca por novas mídias e a clientes e consumidores cansados das velhas fórmulas. Enxergamos aí um novo destino para as verbas de marketing: o bairro, a cidade, a comunidade”, completa James.

“Aquilo que vai para o HD precisa ser salvo, aquilo que vai para os blogs também. Dizer salve é proteger a sua idéia para que ela não desapareça”, ressalta Carlos Pitchu, outro sócio da empreitada..

 A Salve começa trabalhando para Mary Cohr Paris, Segway, Ipsos, NotreDame Seguro Saúde e Editora Abril.

Em  junho, a agência pretende ministrar um curso na Gafanhoto, espaço cultural de Cazé Pecini, para formar “publicitários sem interrupção”. Os participantes concorrerão a um estágio na agência.