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Novo homem latino-americano

Discovery revela dados de estudo

01.09.14


O grupo Discovery, em parceria com a empresa de pesquisa Jo Mc Ilvenna, de Londres, revela dados do estudo "Pulso: sentindo as transformações do novo homem latino-americano".



O trabalho, realizado entre o final de 2013 e início deste ano, busca apurar os valores que orientam o homem contemporâneo e as consequências práticas da nova mentalidade masculina. “Entender como eles reagem aos novos tempos e redefinem a masculinidade, além de mapear aquilo que os move, motiva e transforma, foi nosso objetivo com este estudo”, afirma Beatriz Mello, diretora de Pesquisa e Insights da Discovery Networks Brasil.



Mais de cinco mil homens, de 18 a 50 anos, moradores da Argentina, Brasil, Colômbia e México, participaram da pesquisa. Mais de 1.250 homens eram brasileiros.



Segundo o estudo, em geral, os brasileiros apresentam índices superiores de adesão às tendências identificadas. Por exemplo, 78% dos brasileiros acreditam ter mais liberdade para escolher aquilo que querem ser, comparando-se a seus pais. No resultado da América Latina, a concordância é de 71%.



A questão da "liberdade de escolha" aparece como elemento recorrente nas respostas. O empreendedorismo desponta como uma opção: 74% dos brasileiros gostariam de ser seus próprios chefes.



A pesquisa também identificou mudança radical nos ideais de sucesso – 66% dos brasileiros dão maior valor à criatividade do que ao sucesso material. Isso significa que a figura do executivo poderoso cede lugar a homens que souberam realizar plenamente seu potencial.



O canal Discovery aparece como "uma fonte confiável, um painel de referência, o local onde eles encontram modelos que os auxiliam a construir repertório", por meio de entretenimento nas áreas que mais lhes interessam: ciência (65% dos brasileiros manifestam preferir este gênero de programação), sobrevivência e aventura (68% dos brasileiros) e natureza selvagem (68% dos brasileiros).



Ainda de acordo com o estudo, os homens de hoje não se limitam a categorias pré-estabelecidas, entretanto, não estão totalmente desligados dos valores que eles mesmos reconhecem como ultrapassados. Um exemplo disso: 85% dos brasileiros admitem a igualdade entre os gêneros, mas apenas 56% se sentiriam confortáveis se tivessem uma mulher como chefe – no resultado consolidado da América Latina o índice de concordância cai para 46%.



À medida em que o estudo aborda os âmbitos familiar e individual, a transformação é mais nítida, sinalizando que o movimento de mudança parte do homem e se estende a funções sociais. Hoje, eles enxergam a família de uma maneira ampla, que supera a perspectiva do "provedor". As atividades cotidianas, tais como cuidar das crianças (70% dos brasileiros dividem esta tarefa com suas parceiras) e planejar atividades sociais (79% o fazem junto com suas esposas), são cada vez mais compartilhadas.



Para eles, o bem-estar está desvinculado dos rótulos modernos – independência financeira continua importante, mas não significa sucesso ou felicidade.



O estudo apurou ainda que, cada vez mais consciente sobre si mesmo, seus desejos e ideais, o homem atual valoriza a autenticidade – não há a renúncia da masculinidade, mas sim a afirmação completa de novos papéis, que ultrapassam estereótipos. Ser homem significa "ser leal a si mesmo e reagir às mudanças e desafios com fluidez", constatou a pesquisa.  


Novo homem latino-americano

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