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Carlos Righi, Presidente do Clube de Criação de São Paulo
Clubeonline: Que balanço você faz desse primeiro ano de seu
mandato como presidente do Clube de Criação de São Paulo? Quais foram
os maiores erros e quais foram os mais significativos acertos?
Carlos Righi: Foi um ano em que eu aprendi muito.
Entre os maiores acertos eu acredito que está a contratação do Giba
(Gilberto dos Reis, atual diretor executivo do Clube). Estamos
colocando em prática tudo aquilo que nossa diretoria, e até mesmo
diretorias anteriores, sempre imaginou fazer. Temos agora o
Clubeonline, vamos inaugurar a nova sede, vamos ter uma festa linda e
entregar mais um Anuário maravilhoso, nos relacionamos com o mercado e
com a imprensa de outra forma, Mas acho que o trabalho está apenas
começando. Temos muito o que fazer. Os erros são meus mesmo: queria ter
mais tempo para o Clube.
Clube: Quais os próximos passos? Que projetos planeja implantar ou solidificar no segundo e último ano de sua gestão?
CR: A exposição dos trabalhos do Clube em outros
países é um projeto importante. Mostrará o nível de sofisticação que o
trabalho brasileiro alcançou e espero que traga bons negócios para o
País. Vamos começar por Caracas e estamos preparando Nova York, Miami,
Roma, Milão, Paris, Londres e Cannes. O Festival do Meio Minuto também
vai começar logo. Vamos passar 28 anos de história do Clube nos cinemas
de todo o Brasil. A parceria com o The One Club, de NY, está sendo
encaminhada.O Concurso de Roteiros, para a Campanha de Valorização do
Cinema Nacional, foi um sucesso. Espero que haja mais oportunidades
como esta. Já o Projeto Bate-Papo está atrasado. Vai ficar pro ano que
vem. Ano que vem também tem a volta do Role Reversal. Oba!
Clube: Passa pela sua cabeça, hoje, a possibilidade de se candidatar a um novo mandato?
CR: Não.
Clube: Acha que o Clube que está se delineando sob sua
direção - um modelo pouco centralizador e pró-ativo - poderá andar com
pernas próprias daqui para diante? Ou a figura do presidente será
sempre decisiva, para o bem ou para o mal, na condução da entidade?
CR: O Clube andou muito tempo com as próprias
pernas. O Tião Teixeira fazia, de alguma maneira, o papel que o Giba
faz hoje. Ele modernizou e estruturou o Clube. Depois que o Tião saiu,
o Clube se acomodou um pouco. E sofreu com a falta de tempo dos seus
presidentes. Minha idéia de contratar o Gibinha não é original. Mas
está funcionando. Fazendo uma comparação grosseira, acho que o
presidente do Clube deve ser como a Rainha da Inglaterra, aparecendo de
vez em quando, sorrindo para as câmaras e visitando criancinhas em
hospitais; e o primeiro ministro deve agir e ser constantemente
estimulado e questionado pelo presidente, pela diretoria e pelos
sócios. Concluindo, o presidente deve conduzir a entidade
intelectualmente e o diretor executivo tem que mandar bala.
Clube: Com relação ao Clubeonline, especificamente, qual é
sua sensação ao vê-lo entrar no ar e quais suas expectativas em relação
a este canal de comunicação que, óbvio, ainda está engatinhando?
CR: O Clubeonline é um sonho que, honestamente,
duvidei que a gente conseguisse realizar. Ele começou a se materializar
quando a Laís saiu do Meio & Mensagem e quando o Giba chegou. Como
um milagre, a idéia se espalhou e fomos recebendo apoio e incentivo de
todos os lados: das agências, dos sócios, das entidades como Apro,
Aprosom, Abrafoto, do Clube de Criação do Rio de Janeiro, de Belo
Horizonte, do Sérgio Borgneth, do Armando Ferrentini e do Rafael
Sampaio... O Clubeonline coloca o Clube de Criação de volta ao seu
lugar, que é o de prestar serviço de excelente qualidade a seus sócios
e ao mercado publicitário.