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Brigas por poder ameaçam fusão
Brigas por cargos e poder ameaçam derrubar a proposta de "fusão entre iguais", de US$ 35 bilhões, entre as empresas de publicidade Omnicom Group e Publicis Groupe, segundo o The Wall Street Journal.
Os dois lados já declararam que problemas legais e tributários na Europa estão atrasando a conclusão do negócio, anunciado em meados de 2013 (leia aqui). Mas, além dessas dificuldades, as relações já se desgastaram muito, segundo fontes do jornal.
Os dois lados sequer chegaram a um acordo sobre qual das duas empresas será a adquirente legal da outra, dizem algumas dessas pessoas. Isso estaria atrasando a apresentação de documentos essenciais à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
As empresas também estão em desacordo sobre quem irá ocupar cargos de alto nível, em especial o de diretor financeiro. A Omnicom quer que seu diretor financeiro, Randall Weisenburger, ocupe o cargo, enquanto a Publicis deseja o mesmo para o seu diretor, Jean-Michel Etienne, segundo as fontes.
As companhias continuam afirmando que esperam que o negócio seja concluído. Alguns executivos acreditam que as consequências são grandes demais para que o acordo seja cancelado, outros não têm tanta certeza. Nos últimos dias, as empresas têm emitido mensagens muito diferentes sobre a situação da fusão.
O diretor-presidente da Publicis, Maurice Lévy, disse recentemente que acreditava que o negócio poderá ser fechado no terceiro trimestre. Já o diretor-presidente da Omnicom, John Wren, disse na semana passada que não pode prever quando o acordo será fechado devido a sua "complexidade e a questões em aberto". Wren disse que a aprovação de diversas autoridades fiscais era uma exigência para o negócio ser fechado e que "não há um plano B".
Um dos maiores rivais das empresas, o diretor-presidente da WPP, Martin Sorrell, cuja rede pode perder o posto de maior grupo publicitário do mundo se a fusão for concluída, disse na sexta-feira (25) que as diferentes mensagens dos diretores-presidentes ressaltam que o negócio está condenado. "Um está falando em chinês e o outro em japonês", disse Sorrell.
Leia anterior sobre o assunto aqui.
Leia matéria do The Wall Street Journal na íntegra aqui.