Para crianças e adolescentes

O governo federal quer classificar como impróprios para crianças e adolescentes programas de TV com conteúdo homofóbico.

A medida consta de um plano de promoção da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, que está sendo lançado na tarde desta quinta-feira (14) pela Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência.

O plano tem propostas reunidas na última Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, em junho do ano passado.

O documento estabelece que a classificação etária dos programas com conteúdo homofóbico se dará de acordo com as regras de classificação indicativa do Ministério da Justiça.

A reclassificação pode abranger desde programas de humor até outros em que religiosos atacam a homossexualidade, mas não se aplicam a programas jornalísticos, esportivos e à publicidade.

Como inapropriadas para crianças e adolescentes, as atrações terão que exibir selo com a mensagem "não recomendado para menores de 18 anos" - portanto, "inadequados" para exibição entre 6h e 23h. Segundo o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., "o ideal é que não fossem exibidas em horário nenhum."

A classificação indicativa é feita pelas emissoras, mas o Ministério da Justiça faz um acompanhamento dos programas e pode mudá-la mediante procedimento administrativo.

O plano prevê que comissão "intersetorial" a ser constituída pelo Ministério da Justiça analise programas de auditório e de humor. Ela não terá poder de veto, mas fará recomendações.

Com informações da Folha de S.Paulo. Na íntegra para assinantes, aqui.

Comentários

Alexandre - Acho que deveriam se preocupar também com a apologia homessexual presente hoje em nossa sociedade. Só quem é pai sabe o descabimento que é ter que explicar para uma criança de 4 anos porq 2 homens estão se beijando no pq do ibirapuera qdo ela esta na fase de aprender que o papai colocou a sementinha na mamãe e ela nasceu... É demais se exigir de uma criança em desenvolvimento que ela entenda o que é opção sexual. Na escola da minha filha 2 meninos resolveram andar de mãos dadas porq viram isso na TV e acharam engraçado, mesmo sem ter a mínima de compreensão do que estavam fazendo. Aceitar homssexualismo é normal, agora essa apologia que é feita atualmente é extremamente exagerada. Ser aceito na sociedade é uma coisa, convencer as pessoas de que fazer isso é legal, transformar isso em life style já é uma extrapolação de direitos.

 Fábio -  Alexandre, Primeiro. Você fala em apologia homosexual como se isso fosse capaz de influenciar uma criança a se tornar gay. Segundo, se voce consegue explicar para uma criança de 4 anos como ela nasceu, qual a dificuldade de explicar pra ela que existe meninos que gostam de meninos e meninas que gostam de meninas? Mais cedo ou mais tarde ela vai acabar descobrindo que exstem pessoas diferentes. Outra coisa: não vejo nenhum mal de dois meninos andarem de mãos dadas na escola. Isso não é homosexualidade. A maldade tá na cabeça das pessoas. Infelizmente tem pessoas que falam: "eu sou a favor da diversidade sexual", mas no fundo pensam: "mas não venham com essa viadagem na frente da minha família porque eu não quero explicar para os meus filhos algo que eu abomino. E finalizando: não exsite opção sexual. Ninguém escolhe ser gay ou ser hetero. Pronto, falei.

Jorge -  Alexandre, vc é homofóbico, cara! Explica pra uma criança de 4 anos o que é se sentir no direito de tolerar (não aceitar) outra opção além da sua. Espero que a coitada da criança cresça heterossexual ou vai ser mto difícil conviver com o pai que tem.

Rafael -  Alexandre, o preconceito está no seu olhar, no meu, nos olhos de toda a sociedade, que tem o hábito de assimilar conceitos e condutas sem refletir sobre elas. Em muitos lugares do mundo homens andam de mãos dadas e isso não é encarado como uma ofensa. Toda opinião imposta como a única verdadeira reflete intolerância e ignorância. O movimento GLBTT não quer convencer a sociedade qto a legalidade do seu estilo de vida, quer apenas conquistá-la.

Laila - Comentários como o do Alexandre, essa homofobia burra e disfarçada, também deveriam ser impróprios para crianças.