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Como a crise europeia influencia o mercado de trabalho brasileiro?
A APPM Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado acaba de divulgar a pesquisa A crise europeia e os empregos em São Paulo, realizada entre os dias 07 e 08 de maio, no Estado de São Paulo, com mil entrevistados, entre homens e mulheres, todos com mais de 16 anos.
A maioria dos entrevistados tem conhecimento sobre a crise - os homens mais do que as mulheres (86% a 75%), assim como os mais velhos e com mais escolaridade.
Por região, a capital e o interior do Estado se equilibram. Na periferia, há menos conhecimento sobre o assunto. No total de entrevistados, 80% sabem sobre a crise e 18%, não.
Quanto à possibilidade de a crise abalar o Brasil, 65% dos paulistas estão receosos, sendo que 34% acreditam que a crise vai afetar muito o Brasil e 31% acreditam que vai afetar pouco. Os otimistas, que acreditam que a crise não vai chegar aqui, somam 28% dos entrevistados - os homens são mais otimistas que as mulheres (32% ante 25%).
A pesquisa perguntou ainda se os entrevistados concordavam com algumas afirmações. Para 66%, por exemplo, o Brasil é o país da vez, por isso muitos jovens europeus tentarão trabalhar aqui, o que pode ameaçar o emprego do brasileiro.
A maioria dos paulistas entende que a formação acadêmica dos europeus é fator de desequilíbrio na concorrência por emprego no Brasil 57% dos entrevistados acham que, por terem melhor formação acadêmica, as empresas brasileiras vão preferir contratar os jovens europeus e os brasileiros ficarão com cargos menos qualificados e com salários menores.
Para a maioria, a formação do jovem é o maior fator positivo para garantir-se no mercado de trabalho e enfrentar a concorrência por emprego. Os entrevistados também declararam que, no mundo globalizado, a concorrência com jovens de outros países é natural.