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Pesquisa derruba 'mitos'
Canais de conteúdo adulto são consumidos por homens. As poucas mulheres que gostam de assistir querem filmes que tenham histórias mais bem elaboradas e não somente sexo. Canais à la carte ou em pay-per-view são produtos destinados para os públicos das classes A e B.
Essas são máximas que sempre acompanham o raciocínio da maioria das pessoas quando o assunto é canal erótico na televisão brasileira.
Mas uma pesquisa da Playboy do Brasil Entretenimento, realizada pelo Instituto Quantas no segundo semestre do ano passado, derruba esses 'mitos' de uma só vez.
É uma pesquisa reveladora. Há cinco anos tivemos uma sinalização de que as mulheres também se interessavam por este conteúdo. Desde então, fizemos um trabalho de aproximação com o público feminino, criando programas específicos para elas. Agora, para nossa surpresa, elas são a maioria dos nossos assinantes, diz o gerente-geral da Playboy do Brasil, Maurício Paletta.
Das 600 pessoas entrevistadas no Rio de Janeiro e em São Paulo e que assinam ao menos um dos seis canais da empresa, 51% são mulheres. É uma evolução de 10% em relação ao ano de 2005, quando a primeira pesquisa só do canal Sexy Hot - foi realizada.
Outro item de destaque é sobre o conteúdo do canal. Em 2005, o pedido era por filmes mais leves e informativos, com enredos que envolvessem o telespectador com a trama. Na pesquisa atual, os telespectadores querem mais ação e histórias que satisfaçam suas fantasias, como, por exemplo, cenas de um homem se relacionando com várias mulheres e vice-versa a fantasia mais citada pelos entrevistados.
A enquete revelou ainda enorme evolução entre os assinantes da classe C. Em 2005, a parcela desse público entre os assinantes de canais de conteúdo adulto era de 9%. Hoje, são 16%, quase o dobro. A razão desse aumento é conseqüência da penetração da TV por assinatura nesse setor. Nossos canais são atrativos e, quem pode, quer assistir, analisa Paletta.
Apesar dessas novidades, a pesquisa confirmou alguns itens já revelados em 2005. Os principais motivos para assinar os canais da Playboy do Brasil são o anonimato e a privacidade. Ou seja: o fato de não ter que ir a locadoras nem de que outras pessoas saibam que ele é consumidor de conteúdo adulto. Isso é um clássico. Tanto que há anos nossa fatura mensal não identifica a Playboy do Brasil e nossos produtos chegam em embalagens discretíssimas, desassociadas completamente de conteúdo adulto, conta Paletta.
Outro item que se mantém é que os consumidores preferem assistir aos canais adultos acompanhados: 65% dos assinantes curtem a programação com o parceiro (a). Em 2005, eram 54%. A pesquisa anterior já havia revelado que grande parte dos assinantes tinha relação estável e filho(s). O costume é assistir o canal sem som para não acordar os pequenos.