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Posts ‘sexistas’

Campanha protesta contra mensagens e marcas, no Facebook

29.05.13


Centenas de manifestantes estão pedindo ações mais duras do Facebook contra posts que, segundo eles, inferiorizam as mulheres.



Mais de 50 mil pessoas já tuitaram em apoio à campanha FBRapen e cerca de 5 mil enviaram e-mails a empresas cujos anúncios aparecem junto do conteúdo considerado ofensivo.



A campanha tem como alvo comentários postados na rede social que retratam estupro e violência contra as mulheres de forma positiva. O Facebook diz já ter removido diversos exemplos.



Uma petição online sobre o assunto também reuniu mais de 220 mil assinaturas.



A campanha foi organizada por usuários individuais e por 40 grupos de mulheres, incluindo o norte-americano "Mulheres, Ação e Mídia" (WAM, na sigla em inglês) e o projeto britânico "Everyday Sexism".



Em uma carta aberta à rede social, os grupos exigiram "ações rápidas, abrangentes e eficientes em relação à representação de estupro e violência doméstica no Facebook" e dizem ter pedido ao público para entrar em contato com empresas cujos anúncios aparecem nas páginas denunciadas.



SKY, American Express e Dove estão entre as marcas afetadas.



A carta também lista exemplos de material que os manifestantes consideram "inaceitável", o que inclui grupos de Facebook com títulos como "É por isso que indianas são estupradas" e posts individuais com imagens de mulheres vítimas de abuso.



Uma imagem, por exemplo, mostra uma mulher deitada no chão no pé de uma escadaria e a frase "Da próxima vez, não engravide".



Em um comunicado, a marca Dove disse estar "extremamente perturbada" pelas imagens. "A Dove leva esse assunto muito a sério e não aprova nenhuma atividade que insulta intencionalmente nenhum tipo de público", disse a diretora global de comunicações do grupo, Stacie Bright.



"Estamos trabalhando para refinar nossas palavras-chave (que determinam a inserção de anúncios) caso outras páginas como essa sejam criadas. Os anúncios no Facebook miram nos interesses das pessoas, não nas páginas. Nós não escolhemos em que local nossos anúncios aparecem."



Tanto Bright quando o porta-voz do Facebook disseram à BBC que os exemplos mencionados na carta foram retirados do site.



"Não há lugar no Facebook para discursos de ódio ou conteúdo que é ameaçador ou incita violência, e não iremos tolerar materiais considerados genuinamente ou diretamente nocivos", disse o Facebook em um comunicado.



Leia matéria da BBC na íntegra aqui.


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