Pré-Estréia (MI)

A Rainha lança a linha “Rainha Autêntico”, releitura de seus tênis clássicos de maior sucesso.

Para apresentar a novidade, a Talent criou anúncios e uma vinheta que têm como idéia central os álbuns de figurinhas. A campanha começa a ser veiculada nesta quarta-feira (07).

As peças de página dupla foram criadas para falar tanto com o público que usou esses tênis há 20 ou 30 anos quanto com o público jovem de hoje.

Para isso, chamaram o ilustrador francês Jerome Castro, que fez uma interpretação mais moderna das cores e formas dos anos 80. Um dos anúncios virá com um pacote de figurinhas para que os leitores colem sobre a imagem de um dos novos modelos.

A campanha tem títulos como “Se você viveu os anos 80, é retrô. Se você foi feito nos anos 80, é moderno” e “Modelos que vão fazer seus pais lembrar de muita história. Se vacilar, você é uma delas”.

Ao todo serão cinco modelos relançados e as peças mostrarão sempre um dos tênis em destaque. Já a vinheta mostrará a evolução da colagem de figurinhas sobre a imagem. A assinatura da campanha aparece em todas as peças: “Rainha Autêntico. Mais que vintage, é cult”.

Ficha Técnica:

Agência: Talent
Anunciante: Rainha
Produto: Rainha Autêntico
Direção de Criação: João Livi
Diretor de arte: Fábio Rodrigues
Redator: Guigo Oliva
Atendimento: Rogério Dezembro / Camila Mancebo
Mídia: Luis Augusto Machado/ Marcos Paulo Dias/ Vanessa Andrade
Produção Gráfica: Celso Costa/ Diogo de Almeida
Gráfica: Still Graph
Ilustração: Jerome Castro ( Hellofreaks )
Fotografia: Edu Rodrigues
Aprovação pelo cliente: Ricardo Palmari e Joana Dias

Comentários

João - "vão fazer seus pais lembrar" ou vão fazer seus pais lembrarem? A segunda não soa muito mais correta? PS: não sou redator.

Revisor da Talent - Olha, segundo o manual de redação e estilo do Estadão, está correto. 

Professor Paquale - "Vão fazer seus pais se lembrarem" é o correto.

Crítico - A galera tá com mania de divulgar qualquer coisa, ai depois fica chorando por que é detonada no CCSP. Quando o trampo é bom a gente tem que reconhecer. Ficou bem maneiro. Parabéns equipe Talent.

Marcelo - Eles vão lembrar (Seus pais), correto. PS Nem redator nem revisor...hahaha. Bela Direção de Arte!

Gabriel - Tanta coisa pra falar da campanha e o cara se limita a isso... Parabéns pela campanha, tá muito maneira e com o português afiadíssimo.

Carol Cisti - Adorei! Retrô total, linkar as figurinhas com esta campanha foi uma puta sacada!

André Martins (redator e revisor) - Revisor da Talent, vou discordar de você nesse caso. No caso do infinitivo pessoal, a concordância com o sujeito é obrigatória num único caso: quando o substantivo ou pronome vem ao lado do infinitivo. Bom, a referência bibliográfica que eu tenho é da professora Maria Piacentini: "Quando tem sujeito claramente expresso, ou seja, quando o pronome pessoal ou substantivo vem ao lado do infinitivo. É o único caso de flexão obrigatória: É melhor nós irmos embora já. Convém os idosos saírem em primeiro lugar. Não é interessante elas receberem tanta gorjeta." Não sei como isso está explicado no Manual do Estadão. Fica a referência. Um abraço.

Crítico do crítico - A sugestão faz sentido, independente de estar certa ou não. Pelo visto uma viva'lma ainda lê algo e não se limita a ver figurinhas.

F.R. - Lindo o lay out, títulos bem bacanas também. É bom saber que ainda é possível colocar boas campanhas na rua.

Ana - Gabriel, "isso", como você se refere, é "apenas" a língua portuguesa e, aliás, ela também faz parte da campanha, merecendo, assim, os cometários. Não há problemas quanto à conjugação: foi empregado o infinitivo não-flexionado ("lembrar"), mas também estaria correto se tivesse sido empregado o infinitivo flexionado ("lembrarem"). Mas há um probleminha de regência. As duas formas corretas seriam: Modelos que vão fazer seus pais lembrar muita história. ("lembrar", quando VTD, não admite a preposição) Modelos que vão fazer seus pais lembrar-se de muita história. (para ser VTI, isto é, com preposição, "lembrar" é sempre pronominal). Em propaganda, a sonoridade é levada muito em conta, o que justifica alguns pecados gramaticais. Neste caso, visto às questões levantadas, o pecado, a meu ver, não valeu a pena.