Prêmio Esso de Jornalismo

A jornalista Elvira Lobato, com o trabalho Universal chega aos 30 anos com império empresarial, publicado na Folha de S.Paulo, conquistou o Prêmio Esso de Jornalismo 2008. 

A reportagem mostra a rede de empresas ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. A repórter revelou, entre outros fatos, que emissoras de Rádio e TV adquiridas em nome de fiéis da igreja são transferidas para o nome de Edir Macedo, fundador da igreja.

Devido à publicação da matéria, 105 processos judiciais foram abertos pela Universal contra a repórter.

Todos os vencedores foram conhecidos, em cerimônia realizada no Hotel Copacabana Palace.

Foram conferidas 14 premiações, 12 das quais destinadas a trabalhos da mídia impressa, além do Prêmio Esso de Telejornalismo e da distinção de "Melhor Contribuição à Imprensa em 2008".

Os jornalistas André Felipe Tal, Ricardo Andreoni, Jorge Valente e Marcelo Zanini conquistaram o Prêmio Esso de Telejornalismo 2008, com Dossiê Roraima: Pedofilia no poder, exibido no Domingo Espetacular, da Rede Record. A matéria denuncia o funcionamento de uma rede de pedófilos no Estado.

O trabalho identifica entre os acusados pessoas ricas e poderosas, empresários aliciadores e até o procurador-geral, todos presos pela Polícia Federal depois do registro de vários flagrantes.

Vítimas, parentes e policiais foram ouvidos para recontar a história dramática de abuso sexual e econômico.

O Prêmio Esso de Reportagem coube aos jornalistas Ana Beatriz Magno e José Varella, com o trabalho Os brinquedos dos anjos, publicado no Correio Braziliense. É uma reportagem sobre as brincadeiras de meninos e meninas nas favelas cariocas.
O trabalho dos repórteres virou caderno especial com fotos de autoria das crianças. As brincadeiras infantis refletem a realidade vivida nas comunidades carentes.

O Prêmio Esso de Fotografia foi atribuído ao repórter fotográfico Clóvis Miranda, com o trabalho Martírio no Presídio, publicado no jornal A Crítica (Manaus).O fotógrafo revelou momentos da rebelião no Instituto Penal Antônio Trindade, em Manaus, no Amazonas.

Todos os vencedores tiveram seus trabalhos escolhidos entre 38 finalistas previamente selecionados de um total de 1.182 trabalhos inscritos, sendo 533 reportagens, séries de reportagens ou artigos; 174 trabalhos fotográficos; 188 trabalhos de criação gráfica em jornal, 92 trabalhos de criação gráfica em revista e 103 primeiras páginas de jornal, além de 88 trabalhos de telejornalismo e quatro inscrições ao Prêmio de Melhor Contribuição à Imprensa.

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