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O2 e W+K assinam documentário para a Nike
Ginga, que nos dicionários significa movimentos desordenados e contorcidos, em campo é a mais perfeita marca do futebol brasileiro.
Mostrar isso em imagens foi o desafio proposto pela Nike e pela Wieden + Kennedy Entertainment à brasileira O2 Filmes.
O resultado é o documentário Ginga, uma das ferramentas que vai integrar o programa da Nike para apresentar mundialmente conceito de mesmo nome.
Toda a base e estratégia conceituais foram desenvolvidas pela Wieden + Kennedy Entertainment.
Na fase anterior à execução do filme, foi realizada uma pesquisa, que durou seis meses, para responder à pergunta feita pela Nike à O2 Filmes: "Por que os brasileiros são os melhores jogadores de futebol do mundo"?.
Durante essa fase, a equipe analisou jovens jogadores nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Bahia e Santa Catarina.
O filme levou sete meses para ser concluído e tem duração de cerca de uma hora.
Para conseguir abordagens distintas, a O2 optou por escalar três diretores: Hank Levine, Marcelo Machado e Tocha Alves.
Na realização do documentário, foram usados equipamentos simples e leves, assim como equipes reduzidas.
As filmagens rolaram nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Jaraguá do Sul, Salvador e Santos.
Foram utilizadas duas câmeras Panasonic 24P e uma 16 mm Bolex.
Os diretores se dividiram na tarefa de acompanhar sete personagens.
Do grupo, apenas dois jogadores são conhecidos: os craques Robinho, do Santos, e Falcão, da Seleção Brasileira de Futsal, recentemente contratado pelo São Paulo.
Os demais são personagens anônimos, mas que mostram por meio de suas habilidades e histórias de vida a tal ginga do futebol brasileiro.
Romarinho, morador da favela da Rocinha, é um jogador habilidoso mas, nos testes feitos nos clubes, seu físico franzino impede que seja aprovado. Sua estória é a ilustração do dilema do futebol moderno, onde a habilidade luta contra a força física - uma disputa que tem em Robinho um dos melhores exemplos (futebol-arte).
Wescley é exemplo de persistência e dedicação ao futebol. O rapaz estava se preparando para o teste de goleiro no Vasco quando foi atropelado e perdeu uma perna. Mesmo assim, não abandonou o esporte e integra uma equipe de jogadores amputados.
Falcão, da Seleção Brasileira de Futsal, acabou gerando um trabalho extra para a rquipe: já na reta final do filme, foi contratado pelo São Paulo, para jogar em gramados. Foi necessário, então, captar imagens do craque no centro de treinamento do clube.
O documentário Ginga ainda não tem data marcada para ser exibido comercialmente, mas a O2 Filmes deverá vendê-lo ao mercado internacional.
Os direitos de exibição do filme serão comercializados junto a distribuidoras estrangeiras, que se encarregarão de negociar sua veiculação em emissoras de televisão, assim como sua venda em DVD.
FICHA TÉCNICA:
TÍTULO: "Ginga
DURAÇÃO: Uma hora
ROTEIRO: Hank Levine, Marcelo Machado e Tocha Alves, com a colaboração de Fernando Meirelles
DIREÇÃO: Hank Levine, Marcelo Machado e Tocha Alves
PRODUTOR: Fernando Meirelles e Hank Levine
PRODUÇÃO DO FILME: O2 Filmes e Nike
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Raul Fernandez
MONTAGEM: Lessandro Sócrates, Márcio Canella e Oswaldo Sant´Ana
VENDAS: O2 Filmes
Legenda das fotos:
A primeira é de Wescley, o jogador amputado
A segunda é da a praia de São Conrado
A terceira tem Falcão (Futsal) e Robinho
A quarta é às margens do rio Negro (Amazonas)