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Certificação visa destacar produtos inovadores
O consumidor brasileiro está disposto a pagar mais por um produto novo que permita experimentação. Já as mulheres recomendam mais os produtos do que os homens. Os jovens, pouco atentos à relação custo x benefício, priorizam produtos e serviços divertidos, que proporcionem entretenimento.
Essas são algumas das conclusões da pesquisa nacional realizada pelo Ibope no segundo semestre de 2009 para o Produto do Ano, maior certificação privada do mundo sobre inovação de produtos na área do grande consumo.
O projeto do Group Management Europe, iniciado na França em 1987, está presente em 38 países, abrangendo todos os continentes. No Brasil, foi lançada em 2007 e este ano chega, pela primeira vez, na Argentina, Chile e México.
A certificação Produto do Ano visa reconhecer os produtos de grande consumo mais inovadores, desenvolvidos pelas empresas nos últimos 24 meses. O processo tem início com a inscrição de produtos pelas empresas, posteriormente avaliados por um Comitê de Ética composto por representantes de entidades brasileiras, como ABA, Abracom, Ibope, ABMN, Ampro, INPI, AVDV, IAB, ABAP, ANPEI e ABIHPEC.
Em seguida, o que deverá ocorrer novamente em setembro deste ano, cabe ao Ibope realizar pesquisa em seis diferentes capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Recife. Os entrevistados optam por um dos produtos expostos, levando em consideração o conceito de inovação em seu conteúdo ou embalagem.
Com base nas informações coletadas, o Ibope relaciona os vencedores e apresenta o Relatório Geral - Grandes Conclusões, no qual constam dados comportamentais dos consumidores brasileiros.
Em 2009, por exemplo, a pesquisa apontou que para esse consumidor há um déficit na oferta de produtos inovadores no mercado. "Qualidade e preço são os fatores que mais geram recomendação. Aliás, são os consumidores entre 25 e 49 anos que mais recomendam produtos", afirma Antonio Peres, CEO da Produto do Ano Brasil. A pesquisa também detectou que em São Paulo a busca por produtos é pautada pela praticidade, enquanto em Porto Alegre as prioridades são preço e tecnologia.