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Quanto mais cinema melhor
Sérgio Cabral assina biografia de Carlos Manga
O jornalista Sérgio Cabral lança o livro "Quanto Mais Cinema Melhor", biografia de Carlos Manga, editada pela Lazuli Editora.
A obra apresenta uma visão de três décadas do cinema e da televisão brasileira e relata toda a fase áurea da Atlântida Cinematográfica, com bastidores e histórias. Também foca no começo da TV brasileira, com a Tupi, TV Rio e Globo.
O título quer fazer uma homenagem ao diretor, que é intimamente ligado à história da telona e da telinha brasileiras.
Como diretor das chamadas "chanchadas", Manga realizou filmes que atraíram o maior público que o cinema brasileiro já havia conquistado até então.
Durante as entrevistas, o diretor revelou a Cabral as emoções vividas nesse período. Quando falava de Oscarito, os olhos dele se enchiam de lágrimas, tal sua devoção ao comediante, diz Cabral no livro.
Manga dirigiu 24 longas-metragens e realizou mais de dois mil filmes publicitários. Na TV, entrou pelas mãos de Chico Anysio, que o convidou para trabalhar na TV Rio e dirigir o programa "Chico City".
Na TV Globo, ele foi diretor de programas como "Chico Anysio Show", "Os Trapalhões" e "Domingão do Faustão". Foi diretor de núcleo de novelas, como o remake de "Anjo Mau" (1997), "Torre de Babel" (1998) e "Eterna Magia" (2008), e das minisséries "Agosto" (1993), "Memorial de Maria Moura" (1994) e "Um só coração" (2004).
"Quanto mais cinema melhor" é ilustrado com cerca de 50 fotos do acervo particular de Manga, principalmente imagens de bastidores.