arrow_backVoltar

Radical Greening

Consumidores 'verdes' preocupam empresas

14.05.08

Estudo da consultoria Ernst&Young, intitulado “Riscos Estratégicos aos Negócios” aponta que o consumidor disposto a mudar seus hábitos para alternativas mais ecológicas já pode ser considerado como um potencial risco aos negócios das companhias.


Com base nas análises de 70 especialistas ao redor do mundo, a pesquisa avaliou 12 setores da economia e apontou as dez maiores ameaças para os negócios na atualidade.


Uma delas é o que o estudo chama de “radical greening” - que pode ser traduzido como a adoção extremada de hábitos “verdes”, e que aos poucos está influenciando o comportamento das empresas.


A militância dos consumidores ativistas figura lado a lado com outros riscos aos negócios, como mudanças na legislação, inflação dos custos corporativos e envelhecimento da população.


O risco do “radical greening” aparece na nona posição, na média dos maiores impactos, e seu peso varia conforme o setor em que a empresa atua.


Joel Bastos, diretor de Sustentabilidade da Ernst&Young, conta que os setores como o de petróleo e gás, automobilístico, seguros, energia e saneamento têm nas questões ambientais um risco forte a ser gerenciado, principalmente por causa do aquecimento global.


“Mas cresce também o risco das empresas que fabricam produtos de consumo, do setor bancário e do varejo, pois vemos claramente um cenário em que os consumidores vão banir empresas que não considerarem responsáveis”, completa.


Segundo o executivo, isso tem levado estrategistas de indústrias, como a de automóveis, a se empenharem no desenvolvimento de carros menos poluentes.


Com informações do jornal O Estado de S.Paulo.

Radical Greening

/