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Reestruturação

Telecom Italia pode vender TIM

11.09.06

O conselho de administração do grupo Telecom Italia reúne-se nesta segunda-feira para discutir a reestruturação da quinta maior companhia de telecomunicações da Europa, em um movimento que pode levar à venda da unidade celular TIM por 35 bilhões de euros (44,51 bilhões de dólares).


A Telecom Italia planeja eventualmente vender parte ou toda a TIM para concentrar o grupo em banda larga e conteúdo, afirmaram à Reuters duas fontes próximas à operação.


Isso poderá gerar uma grande mudança para a Telecom Italia, que nos últimos dois anos se concentrou em integrar suas operações de telefonia móvel e fixa com a distribuição de conteúdo.


No ano passado, a Telecom Italia retirou as ações da TIM do mercado.


Um porta-voz da Telecom Italia, cujas ações estão suspensas nesta segunda-feira, disse que o conselho não discutirá a venda de qualquer negócio, na reunião, marcada para as 10h (horário de Brasília).


A Telecom Italia acumula uma dívida de cerca de 41,3 bilhões de euros, praticamente o mesmo que o valor de mercado da empresa, depois de empréstimos para a compra da TIM.


A Telecom Italia está negociando uma aliança com o conglomerado de mídia News Corp --uma parceria que poderá ajudar a companhia italiana a se transformar em um grupo de mídia.


Uma fonte próxima à situação disse à Reuters, no domingo, que o Grupo Carlyle, uma das maiores companhias de private equity do mundo, estaria interessado na TIM se a empresa fosse colocada à venda.


Jornais italianos disseram que companhias européias de telecomunicações como a France Telecom, a Telefónica e a Deutsche Telekom também podem estar interessadas na compra da TIM.


France Telecom e Telefónica não comentam o assunto. Representantes da Deutsche não estavam imediatamente disponíveis.


A TIM, segundo dados recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), é a segunda maior operadora de telefonia celular do Brasil, com 24,57 % de participação. Em primeiro lugar aparece a Vivo, dos grupos Portugal Telecom e Telefónica, com 30,77 %.


Fonte: Reuters

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