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Newsweek prepara mudanças
A "Newsweek" formata uma reformulação radical. Isso porque acredito ter perdido parte de sua relevância como fonte de notícias, anos atrás, quando os leitores se voltaram para a internet, blogs e canais noticiosos 24 horas.
Thomas Ascheim, ex-executivo do canal de TV a cabo Nickelodeon e atual executivo-chefe da "Newsweek"; Jon Meacham, editor da revista, e Fareed Zakaria, editor internacional, estão à frente do projeto, que tem como meta retorno aos lucros em cinco anos.
"Você pode continuar fazendo o que sempre fez e marchar de cabeça erguida para o precipício, ou pode se adaptar e mudar", disse Meacham, em uma entrevista ao "Financial Times".
Meacham apresentou um protótipo da nova diagramação da revista, que será lançada no começo de maio. Trata-se de uma atualização do visual, com mais espaços em branco e fotografias arrojadas.
O lançamento vai coincidir com o relançamento do site www.Newsweek.com, trazendo com links para as melhores fontes de notícias na internet, mesmo que elas sejam publicadas por concorrentes.
A "Newsweek" pretende cortejar um público mais sofisticado à procura de reportagens e comentários profundos.
Ela pretende deixar o mercado de massa para trás, reduzindo sua circulação de 2,6 milhões de exemplares para 1,5 milhão, até janeiro.
A expectativa é de dobrar os preços da assinatura, numa decisão calculada para render US$ 25 milhões por ano em economia com impressão e distribuição.
Os executivos da revista apostam ainda em preços para anúncios menores, por causa da circulação menor - mas para um público mais qualificado. Isso, segundo a avaliação deles, tornará mais fácil atrair número maior anunciantes menores, voltados por exemplo, para o mercado de luxo.
A ideia é caminhar para o setor mais sofisticado, ocupado pela "The Economist" e "New Yorker", e tornar sua presença maior nesse segmento. As duas revistas vendem, respectivamente, cerca de 711 mil e 1 milhão de exemplares nos EUA, e ambas vêm suportando bem a recessão econômica.
Com informações do Valor Econômico, leia na íntegra aqui.