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Cesar Tralli, da Rede Globo, deve depor na PF
O jornalista Cesar Tralli, da Rede Globo, deverá ser chamado a depor na sindicância da Polícia Federal que apura supostos abusos policiais na Operação Satiagraha, bem como o vazamento de informações da ação. Foi Tralli quem comandou a cobertura do caso para a Globo.
O repórter sabia antecipadamente dos mandados de prisão e de busca e apreensão às casas dos banqueiros Daniel Dantas e Naji Nahas e do ex-prefeito Celso Pitta. A Globo obteve acesso exclusivo ao momento das prisões e também pôde filmá-las. Tralli também teria tido acesso ao conteúdo das decisões judiciais que permitiram a operação.
Todas as informações foram exibidas na terça e quarta-feira no "Jornal Nacional".
Segundo a Folha Online, Tralli tem parente atuando na Polícia Federal.
A Central Globo de Jornalismo divulgou nota, nesta quinta-feira, desafiando a Folha Online a provar que Tralli teria parente na cúpula da PF (leia aqui). Além disso, a emissora rejeita a informação de que a Globo "obteve acesso exclusivo" às prisões e ainda afirma que o ministro da Justiça, Tarso Genro, teria sido "injusto" ao se desculpar com as emissoras que levaram o "furo" sobre a operação.
O repórter, se de fato convocado, será obrigado a comparecer, mas poderá alegar sigilo de fonte e manter-se calado diante do delegado. Também não pode ser detido, uma vez que não cometeu nenhum crime (só quem vazou a informação o fez).
O caso revoltou as demais emissoras, que se uniram em uma queixa formal ao governo. Pressionado, o ministro Tarso Genro teve de pedir uma investigação.
"O diretor-geral da Polícia Federal [Luiz Fernando Correa] determinou, a meu pedido, que fizesse sindicância para verificar por que foi violado o manual de instrução da Polícia Federal nesse caso no que se refere ao acompanhamento pela imprensa da operação, expondo pessoas que foram detidas", justificou-se o ministro, sobre a sindicância.
Com infos da Folha Online. Leia mais aqui.