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Seção NOVO!

Mohallem Meirelles comenta filme de Eskala

22.12.08

A Mohallem Meirelles nos enviou o texto abaixo, para comentar filme exibido na seção NOVO!, uma vez que esta área do site não oferece campo para comentários.


O filme chama-se “Novo” e é do cliente Eskala.


Se a agência que criou o comercial, a NBS, desejar enviar resposta a essa nota, terá, obviamente, o mesmo espaço.


Segue texto na íntegra:


A Mohallem Meirelles convida os visitantes do CCSP online a imbuírem-se de espírito natalino e compararem estes dois comerciais.
 
O primeiro, criado e veiculado pela Mohallem Meirelles desde novembro, conta a história de uma minoria que é segregada no Natal, os “Nascidos no Natal”.  Seus integrantes, em tom desolado,  dão depoimentos para a câmera. A redenção vem ao final, quando o  shopping Center Norte traz a solução para integrar estes quase marginais à alegria da festa maior.
 
O segundo comercial, veiculado um mês depois, conta a história de uma minoria que é segregada no Natal, os “Agregados”. Seus integrantes, em tom desolado, dão depoimentos para a câmera. A redenção vem ao final, quando a rede de varejo Eskala traz a solução para integrar estes quase marginais à alegria da festa maior. 
 
Sugerimos aos amigos internautas que assistam aos dois comerciais simultaneamente clicando aqui ,
notando também a harmonia e sincronicidade dos cortes, cenários e planos dos dois filmes. Por fim, convidamos a agência alma gêmea que venha dividir também o nosso panetone e nossas rabanadas. 
 
 Mohallem Meirelles
 
Comentários


Duque - O mais triste é que hoje em dia isso é muito comum... as pessoas se cercam das mesmas referências, viram noites e mais noites em agências, abrem mão da vida (fonte natural de influências), e esse tipo de coisa acaba acontecendo com uma grande frequência. A originalidade, o capricho, o inusitado parecem estar com os dias contados, talvez sendo substituídos gradualmente por alguma regrinha marketeira que dê resultados urgentes a curto prazo.


Ze Dutra - Peraí. Vc tá achando que os caras da NBS pegaram uma idéia que tava sendo veiculada, aprovaram com o cliente e depois pediram pra produtora filmar igual, com os mesmos planos e cortes? Eles devem ter pensado que ninguém iria perceber, né? êta mundinho este tal da publicidade!


daniela - Será que acharam que ninguém ia perceber? Será que acharam que ninguém ia falar nada?

laura - vc não acha mesmo os filmes iguais, zé???????


Nuno Brito - IHHH...se incomodou a fera é sinal que o filme é bom. Parabéns a NBS! Meu lado revista contigo está ansioso pela réplica. Aliás, aposto que esse foi o brifieng do fim de semana para os redatores na NBS: fazer pelo menos 10 opções de texto cada um.


Carlos Bill -  1: não achei os comerciais iguais. 2: não vi nenhum plano revolucionário que mereça polemica por propriedade. Há algum tempo, saiu um comercial sobre um cara que andava pra trás (ótimo), tempos depois, saiu outro sobre um cara que só falava "caramelo" (ótimo tb). Os dois brincam de formas diferentes com pessoas que fazem coisas. No caso de agora, os dois usaram pessoas excluidas do natal, de formas diferentes e, na minha opinião, o da eskala ainda é mais verdadeiro, pq sempre tem desses agregados nas festas. 


luiza - Certeza que esse Bill trabalha na NBS. E é péssimo redator. E se não viu semelhança nas duas idéias é cego.


Bill 2 - E vc luiza certeza que trabalha na mohallem. e tb escreve muito mal. agora se é cega ou não, não sei.


Leonardo Guedes - Vou ser sucinto: se copiou ou não copiou, a NBS deveria ter tido ao menos critério mais sério em não ir pra frente com este filme, pois certamente o responsável deve ter visto na tv algo semelhante no ar. É uma simples questão de bom senso. Pra agência e pro cliente.


bareta -  Deve ter sido assim. o job entrou nas duas agências em outubro. Então a criação começou a trabalhar. Viram muitas referências, aí as idéias foram nascendo ou sendo copiadas. Uma das duas agências não conseguiu ter o brilhantismo da idéia. Solução, esperar o filme da outra agência ir para o ar. Legal agora é só ajustar uns pontos, e em dois dias aprovar com o cliente, filmar e colocar no ar. Realmente na publicidade o tempo é relativo.


ego -  "Ninguém pode ter uma idéia parecida com a minha. Só podem ter copiado".


Mirella - Melhor do que os dois filmes é a ironia e educação da nota da Mohallem. A NBS deveria aproveitar a honra do convite e aprender algumas coisinhas durante a ceia.


ego 2 -  Sim, os dois comerciais possuem semelhanças. Daí acreditar que houve uma cópia deliberada é muita maluquice.


Nicolini -  Mais uma minoria desolada neste Natal: os redatores cegos. Onde comprar o presente deles: no CenterNorte ou na Eskala?


João -  É mesmo um mercadinho que todo mundo quer se mostrar mais espertinho do que o outro. No mundo real, a agência ofendida primeiro tentaria ouvir a outra agência.


Mirna - Quem não se lembra disso: http://www.clubedecriacao.com.br/index.php?pagename=redirect&posttype=ultima&previous_id=34741. Observem os comentários. E o povo não se emenda.

daniela - Claro, claro, João. ALguém é copiado e em vez de se ofender tem que ser bundão e ficar quieto ou pedir gentilmente para não mais plagiarem idéias alheias. Lindo isso.


Jesus Cristo -  Olá filhos, estagiários do pequeno mundo. Estou um pouco magoado. É incrível como vocês esquecem com facilidade. A verdade é que vocês tem de lembrar que o Natal não se resume a cenários decorados, minorias em festa, planos idênticos, ou presentes Center Norte ou Eskala. O verdadeiro significado de Natal é o festejo do meu nascimento. Eu, que vim ao Mundo, com um único propósito: o de justificar os seus pecados através da minha própria morte. Espero não precisar escrever aqui mais uma vez. PS: Eu ainda amo todos vocês.


Carina - Os filmes nem são tão parecidos assim. O qué é inegável é o fato de que os criativos já não são assim tão "criativos", estão mais pra "básicos", ou simples "transformadores de senso comum em filme poblicitário".


Marcos -  Essa acusação de plágio é um delírio. Basta assistir aos dois filmes, um de cada vez e ambos com seus respectivos audios, pra concluir que eles possuem insights criativos diferentes.

João - Daniela, calma. Onde está o cinismo típico dos publicitários espertos?


Nicolini -  Publicitário perde a razão mas não perde a piada. A nota engraçadinha diz que nos dois comerciais 'Seus integrantes, em tom desolado, dão depoimentos para a câmera.' Só vi um no da Eskala. Mas aí a piada não ficaria tão boa, né?


Holmes - Descobri tudo. Os caras selecionaram 10 comerciais de Natal pra copiar. Preferiram pegar os que estavam no ar pra garantir que ninguem já tinha copiado. No shortlist entraram o do CenterNorte, o da Claro e mais dois que nao me contaram. Ganhou o do CenterNorte. Poxa, a Monhallem deveria ter ficado lisonjeada.


Edu - A lição que tiramos de toda essa história? Pode continuar copiando, reciclando e chupando, galera, que pra muita gente por ai tá valendo. E ai de quem ousar reclamar.


tomas -  egos a parte, quem sai prejudicado nessa história é o cliente da NBS que pagou pela criatividade de sua agência e entra no ar com a criatividade de outra.


 alex ross - Não é a primeira vez que essa agência reclama de ter sido chupada. Mas acho que a nbs não copiou. E achei de bom tom o pessoal da Mohallem ter oferecido a rabada pros colegas.


ego - Bom dia, Tomas. O pessoal da Mohallem começou a trabalhar cedo hoje, hein?


mirna - O que aprendemos desta lição, Edu? É que esse mercado se aproveita da falta de maturidade e seriedade de boa parte de seus profissionais, uns acusando, outros copiando.


João - Não sei o que causou este surto. Mas, na dúvida, é melhor ficar longe da tal da rabanada.


mirna - Não fica preocupado não, Tomas. Parece que as agencias dao desconto quando é cópia. O cliente inclusive pode escolher o comercial que quer copiar. Quando o cliente quer originalidade e pode pagar um pouco mais, a agência indica publictários espertinhos como você.


 



 

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