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Serasa / Data Popular
Classe C brasileira seria 18º país do mundo em consumo
Se a classe C brasileira formasse um país, seria o 12º do mundo em população e a 18ª nação em consumo, aponta pesquisa divulgada nesta terça-feira (18) pela Serasa Experian e pelo Instituto Data Popular.
A pesquisa considera que integram a classe C famílias cuja renda per capita (por pessoa) varia de R$ 320 a R$ 1.120.
Segundo o estudo Faces da Classe Média, a classe C gastou mais de R$ 1,17 trilhão em 2013 e movimentou 58% do crédito no Brasil. A pesquisa mostra que esse segmento era composto por 108 milhões de pessoas em 2013 (54% da população), com previsão de chegar a 125 milhões em 2023, o que representaria 58% da população.
A pesquisa dividiu a classe C em quatro grandes grupos: promissores (19%), batalhadores (39%), experientes (26%) e empreendedores (16%). O segmento dos promissores representa o grupo da população mais jovem e os formadores de opinião. Os batalhadores são aqueles que acabaram de sair da classe D e geralmente passaram a ter emprego com registro em carteira. O grupo dos experientes é formado predominantemente por chefes de família aposentados e com baixa escolaridade. Já os empreendedores são classificados pela pesquisa como a classe A da classe C, aqueles que acreditam no poder do próprio negócio.
Ainda segundo o estudo, a classe C está mais concentrada na Região Sudeste do Brasil, com 43%, seguida de Nordeste (26%), Sul (15%), Centro-Oeste (8%) e Norte (8%).
O levantamento fez também projeção de gastos desses consumidores para 2014. Segundo a pesquisa, nos próximos 12 meses, a classe C pretende consumir 8,5 milhões de viagens nacionais, 6,7 milhões de aparelhos de TV, 4,8 milhões de geladeiras, 4,5 milhões de tabletes, 3,9 milhões de smartphones, 3,2 milhões de viagens internacionais, 3 milhões de carros e 2,5 milhões de casas ou apartamentos.
Os gastos com alimentação lideram o consumo da classe C e movimentaram R$ 223,3 bilhões no ano passado. Em seguida, segundo o estudo, vêm os gastos com saúde (R$ 71,8 bilhões) e vestuário (R$ 61,6 bilhões).