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Executivos do Google podem ser presos, por vídeo
Promotores italianos querem que executivos do Google sejam presos por caso relacionado a um vídeo que exibe rapaz com Síndrome de Down sendo humilhado por um grupo de jovens em Turim, afirmaram fontes judiciárias à Reuters nesta quarta-feira (25).
Promotores públicos de Milão formalizaram acusações contra quatro antigos e atuais executivos do Google por difamação e por falha da empresa em não exercer controle sobre dados pessoais relacionados ao caso.
O caso partiu de uma reclamação protocolada por um grupo italiano de defesa de portadores de Síndrome de Down, o Vivi Down, e pelo pai do garoto.
Gravado por um celular e publicado no YouTube em setembro de 2006, o vídeo mostra quatro estudantes colegiais em Turim humilhando o jovem.
Os promotores afirmam que a necessidade de proteger direitos fundamentais tem prioridade sobre os negócios e que não se trata de uma questão de liberdade, mas de responsabilidade das empresas, segundo as fontes. Eles buscam sentenças de entre seis meses e um ano.
Um porta-voz do Google afirmou que a empresa irá defender e apoiar seus funcionários e que o Google seguiu o exigido pelas leis europeias e italianas.
"Esse processo é igual processar funcionários dos correios por cartas disseminando discurso de ódio. Tentar responsabilizar plataformas neutras por conteúdo divulgado nelas é um ataque direto a uma internet livre e aberta e pode significar o fim da web 2.0 na Itália", afirma o porta-voz em comunicado.
A próxima audiência sobre o caso está marcada para 16 de dezembro.
Os executivos acusados são o vice-presidente e diretor jurídico do Google, David Drummond, o ex-diretor do conselho do Google Itália George De Los Reyes, o gerente de marketing Arvind Desikan e o conselheiro de privacidade global Peter Fleischer.
As informações são da Reuters.