Sorrel em São Paulo

Apesar da crise, o presidente do grupo WPP, Martin Sorrel, afirma que a rede está avançando e deverá fechar 2008 melhor do que começou.

O grupo anunciou no início deste mês que conquistou o apoio de 82% dos investidores para fechar a compra da multinacional britânica de pesquisas TNS, transação que se estendia há meses.

Esta semana, o WPP fez um empréstimo sindicalizado (com vários bancos) de US$ 1,06 bilhão para fechar o negócio.

Com a aquisição, Sorrel afirma que o WPP fecharia uma receita de US$ 15,5 bilhões no ano passado, o que o colocaria na dianteira do ranking mundial de comunicação e mídia. O grupo perdia para o norte-americano Omnicom.

Além disso, Sorrel - que esteve nesta quinta-feira (16) em São Paulo, como parte da visita aos negócios do WPP na América Latina - afirmou que o grupo vai anunciar a compra de uma empresa estrangeira de comunicação em ponto-de-venda, que tem negócios também no Brasil. Por aqui, o grupo é dono da Plano Trio, especializada em ações de marketing e promoção nas lojas.

A aposta em aquisições é uma forma de mostrar que o grupo crê na recuperação dos mercados. "Acreditamos que depois que o pânico passar, no começo do ano que vem, vamos ver, no mundo real, que as coisas não são tão dramáticas assim", afirma Sorrel.

Atualmente, os mercados de América Latina, Ásia-Pacífico, África e Oriente Médio representam 22% da receita do WPP, mas esse patamar deve subir para um terço do faturamento dentro de cinco anos, de acordo com o executivo. "A receita brasileira no grupo é de US$ 600 milhões, semelhante à da China", diz.

As informações são do jornal Valor, na íntegra aqui.