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Ancine não quer excluir reality da lei de cotas

01.03.12

O diretor-presidente da Ancine (Agência Nacional de Cinema), Manoel Rangel, considera “deslocada” a proposta de exclusão dos reality shows da lei que cria cotas de programas nacionais na TV paga (leia aqui). Indiretamente, Rangel afirmou haver preconceito por trás da ideia.


A lei 12.485, que entra em vigor no próximo dia 12, cria cotas de conteúdo brasileiro nos canais de variedades (filmes, séries, infantis).


Para cumprir essa cota, a lei considera alguns conteúdos e descarta outros. São aceitos minisséries, séries, documentários, filmes e reality shows. Não são aceitos programas jornalísticos e eventos esportivos.


Movimento de produtores independentes tenta convencer a Ancine a excluir os reality shows. Ou seja, programas sem roteiro prévios não poderiam ser produzidos para cumprir as cotas.


“A nosso ver, a polêmica em torno dos reality shows está deslocada, porque parte de um raciocínio que ignora a natureza segmentada da TV por assinatura e a variedade de programação”, disse Rangel na manhã desta quinta-feira (01º), no RioContentMarket, evento dirigido ao mercado de produção independente.


Ele afirmou ainda que a Ancine não tem preconceito contra formatos. "Se esses formatos existem, é porque existem pessoas interessadas em vê-los".


Leia anterior sobre o assunto aqui.


As informações são de Daniel Castro, do R7.

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