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Ancine não quer excluir reality da lei de cotas
O diretor-presidente da Ancine (Agência Nacional de Cinema), Manoel Rangel, considera deslocada a proposta de exclusão dos reality shows da lei que cria cotas de programas nacionais na TV paga (leia aqui). Indiretamente, Rangel afirmou haver preconceito por trás da ideia.
A lei 12.485, que entra em vigor no próximo dia 12, cria cotas de conteúdo brasileiro nos canais de variedades (filmes, séries, infantis).
Para cumprir essa cota, a lei considera alguns conteúdos e descarta outros. São aceitos minisséries, séries, documentários, filmes e reality shows. Não são aceitos programas jornalísticos e eventos esportivos.
Movimento de produtores independentes tenta convencer a Ancine a excluir os reality shows. Ou seja, programas sem roteiro prévios não poderiam ser produzidos para cumprir as cotas.
A nosso ver, a polêmica em torno dos reality shows está deslocada, porque parte de um raciocínio que ignora a natureza segmentada da TV por assinatura e a variedade de programação, disse Rangel na manhã desta quinta-feira (01º), no RioContentMarket, evento dirigido ao mercado de produção independente.
Ele afirmou ainda que a Ancine não tem preconceito contra formatos. "Se esses formatos existem, é porque existem pessoas interessadas em vê-los".
Leia anterior sobre o assunto aqui.
As informações são de Daniel Castro, do R7.