Telefonia

O desejo de se unir à Brasil Telecom para construir uma plataforma nacional continua nos planos da grupo Telemar, que nesta quarta-feira (28) adotou a marca fantasia Oi para todos os seus serviços. 

Numa eventual fusão ou compra, o nome da nova empresa teria que ser estudado. "Vamos estudar o que será mais forte no mercado, e se for Oi será Oi", disse o presidente do grupo Telemar, Luiz Eduardo Falco, lembrando que para isso é necessário um decreto presidencial mudando a lei do setor de telecomunicações.

A adoção da marca Oi para serviços de telefonia fixa, que antes levavam a bandeira Telemar, e de banda larga, que tinham a marca Velox, entre outros produtos, acontece dois meses após uma frustrada tentativa de reestruturação societária, que tinha por objetivo pulverizar o capital da empresa para aumentar o poder de investimento.

A marca Oi não será estendida às negociações da empresa em bolsa, que continuam como Tele Norte Leste Participações e Telemar.

Sem contabilizar eventuais compras, o grupo planeja repetir este ano o investimento de US$ 2,4 bilhões do ano passado, informou o executivo. Uma nova tentativa de unificação das empresas do grupo Telemar, porém, está praticamente descartada. "Perdeu o 'timming', acho que não vai acontecer", afirmou Falco.

Decreto
O presidente da Telemar prevê que em algum momento o governo brasileiro terá que modificar a lei que proíbe uma operadora fixa de comprar outra de região diferente, obstáculo que impede uma aquisição ou fusão com a Brasil Telecom.

Fonte: Reuters