arrow_backVoltar

TIM, VIVO, Claro

Empresas começam a vender notebooks

25.08.09

Para impulsionar a demanda por conexões de banda larga, as operadoras de telecomunicações estão se tornando vendedoras de computador.


Empresas de telefonia móvel, como TIM, Vivo e Claro, já oferecem modelos de notebooks e netbooks (aparelhos ultraportáteis) em parceria com fabricantes tradicionais de PCs.

Dessa forma, repetem a estratégia que ajudou - e muito - a expandir o mercado de celulares no país.


Empresas de telefonia fixa também começam a analisar essa estratégia. A Net, operadora de TV por assinatura, banda larga e telefonia, está fazendo testes no varejo para vender computadores. A Telefônica desenha um plano com a mesma finalidade.


Os formatos comerciais variam bastante. Há casos em que o preço do equipamento é subsidiado. Em outros, o assinante adquire o computador e ganha um desconto no serviço de acesso à internet.


Entre as companhias de telefonia móvel, um dos caminhos mais procurados é o de vender PCs já equipados com modem para o acesso à internet por meio de suas redes de terceira geração (3G).


Na Vivo, o assinante adquire um portátil da Positivo com o chip da operadora e pode navegar gratuitamente por três meses. A TIM optou pela fórmula típica do mercado de celulares: o cliente que aderir a um pacote de banda larga leva desconto de R$ 400 na compra de um netbook HP.


Atualmente, há pouco mais de 11 milhões de conexões de banda larga no Brasil. Em 2012, segundo a empresa de pesquisas Yankee Group, o país terá 6,8 milhões de portáteis com modem de alguma operadora de telefonia móvel embutido.


Nos EUA, já existem casos em que o netbook sai de graça para o assinante.


No Brasil, a avaliação é de que será difícil reproduzir esse cenário no curto prazo. Uma das razões é que as operadoras só podem firmar contratos de até 12 meses com seus assinantes. É a metade do prazo permitido para as teles americanas, o que torna mais longo o retorno desse subsídio. 


Leia anterior sobre Nokia x Notebooks aqui.


Leia matéria do Valor Econômico na íntegra aqui.

TIM, VIVO, Claro

/