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Canal para brasileiros no exterior
A TV Brasil, operada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), lançará este ano um canal internacional voltado para parte dos cerca de 3 milhões de brasileiros que vivem no exterior.
O objetivo, inicialmente, é atingir brasileiros que vivem em outros países da América Latina, EUA, África e Península Ibérica e substituir o "Canal Integración", que será extinto, por uma programação por assinatura exclusivamente em língua portuguesa, transmitida por cabo.
"O Canal Integración serviu muito à ideia de integração latino-americana, mas já cumpriu o seu papel", diz a presidente da EBC, Tereza Cruvinel.
Segundo ela, há uma "enorme demanda" de emigrantes brasileiros por um canal de TV a preços baixos no exterior.
As redes Globo e Record já disputam o público emigrante brasileiro, mas há reclamações na comunidade com relação às tarifas cobradas.
O novo canal usará o New Skies, mesmo satélite atualmente utilizado pelo "Integración", por isso, a empresa avalia que não terá custo adicional nesse item, de pouco menos de R$ 500 mil anuais.
A transmissão começará até julho, pela África, onde a EBC está mais perto de fechar acordo para distribuição de programação. A empresa escolhida, Multi-Choice, atinge 90% do continente e pode colocar a emissora nos Palops (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), como Angola e Moçambique.
Para os EUA, há negociações para distribuir o novo canal com a Dish Network; para a América Latina, com a DirectTV; e para a Península Ibérica, com o grupo Prisa, que edita o jornal espanhol El País.
Todas essas regiões já são cobertas pela órbita seguida pelo New Skies.
O restante da Europa continental, o Reino Unido e o Oriente ficarão para depois, devido a questões técnicas e financeiras. No Japão, país com uma grande comunidade brasileira, a primeira negociação empacou no alto preço que o transmissor local queria cobrar pelo serviço de distribuição.
A programação terá de sofrer alterações para ser adaptada aos fusos horários locais e porque há, na grade atual, programas de outras emissoras, licenciados exclusivamente para transmissão no país.
Leia a matéria do jornal O Estado de S.Paulo na íntegra aqui.