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Talent apresenta estudo sobre região brasileira
A equipe de mídia da Talent elaborou um estudo inédito sobre a região Nordeste do Brasil.
O levantamento, realizado por Paulo Stephan e pela pesquisadora de mídia Lídice Salgot, foi intitulado "Um País Chamado Nordeste".
Para começar a quebrar paradigmas sobre a área, o estudo mostra que o Nordeste é a região brasileira que concentra a maior quantidade de Estados e possui uma área territorial de 1,5 milhão de Km², ou a soma da França, Itália, Reino Unido e Alemanha.
O PIB de quase R$ 215 milhões, que representa 14% do nacional, é maior do que países como Chile, Venezuela, Colômbia e Peru. Além disso, há diversas décadas o PIB nordestino cresce mais do que o brasileiro. A população da região chega a 52 milhões de pessoas, 1/3 da brasileira.
De 1996 para 2006, o número de pessoas das classes ABC na região passou de 55% para 59%, o que indica crescimento na renda da população local.
O Nordeste passou, nos últimos anos, de produtora de bens tradicionais a fabricante de produtos de base tecnológica, como aços especiais e automóveis.
O estudo também mapeia os hábitos de lazer e de consumo dos nordestinos. Música (86%), praia (64%) e filmes (57%) estão entre os primeiros itens citados pelos moradores da região como formas de "aproveitarem a vida", segundo dados do Ipsos Marplan citados pelo levantamento.
Em 2005, o índice de crescimento do varejo no Brasil foi de 2,8%, enquanto que no Nordeste o índice foi de 15,2%.
Com relação à interação com os meios, quase todos os nordestinos assistem à TV aberta: 98% da população local consome a mídia. Rádio, 88%; mídia exterior, 75%, revista, 37% e jornal, 35%.
Segundo o estudo, o Nordeste tem um custo de mídia bastante rentável, observando o potencial de telespectadores e os índices de consumo da população. A pesquisa também ressalta que o custo de mídia da região é 70% do seu potencial de consumo, uma relação bastante favorável.
Por fim, outro dado interessante ressaltado pelo estudo é o perfil atitudinal do nordestino, dividido entre caseiros, modernos e descolados. A pesquisa destaca os descolados, que representam 24% da população, jovens das classes AB, solteiros, com nível de escolaridade intermediário e alto e com características bem metropolitanas: não vivem sem internet, acham que as mulheres devem trabalhar fora, são otimistas e não têm medo de correr riscos.