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V Congresso

Novas fronteiras da mídia: mudanças na forma de consumo

30.05.12


Como preparar o profissional de mídia de hoje - que vive em meio à popularização dos novos canais tecnológicos de informação - para atuar no mercado de amanhã? Esse foi o grande questionamento da comissão "As novas tecnologias e as novas fronteiras da mídia", que aconteceu na tarde da terça-feira (29), durante o V Congresso da Indústria da Comunicação.


 


O painel foi presidido por Luiz Fernando Vieira (Grupo de Mídia e Africa) e reuniu Paulo Camossa (AlmapBBDO), Daniel Chalfon (Loducca), Luciano Huck (TV Globo), Fernando Chacon (Itaú) e Flávio Rezende (DPZ).  


 


“As novas mídias criam novos hábitos de consumo não só nos mais jovens, mas também nas outras gerações”, defendeu Camossa. “Hoje, esses meios trazem mais liberdade e os profissionais, que antes lidavam com poucos canais e poucas submarcas, encontram um universo mais complexo. Por outro lado, esse cenário facilita a mensuraração de resultados.”


 


Para Vieira, profissionais brasileiros estão aptos a lidar com as novas mídias, mas precisam compreender as ferramentas e as mudanças nos meios de informação. “É necessário imergir no assunto e se transformar em consultor dos clientes, oferecendo assim planejamento mais adequado”. 


 


O apresentador Luciano Huck conta que passou a usar o Twitter e o Facebook há mais ou menos três anos. “Na emissora, as redes sociais eram um assunto velado, não entendiam muito bem para onde ia, como poderia influenciar. Hoje, complementa a programação”, disse. “E o que sempre vai valer, independentemente do canal, é a qualidade do conteúdo”, completou.


 


As teses do grupo defendem que o profissional de mídia deva estar preparado para as mudanças, principalmente na forma de se relacionar com o mercado e consumidores, já que eles deixam de ser divididos por nicho, mas sim por hábitos de consumo.


 


A comissão também constatou  que, além de responsabilidade e ética, o conhecimento global das ferramentas e dos novos canais de informação tornou-se mais que necessário, principalmente na forma como serão integrados.


 


Os integrantes também defendem que haja no mercado uma nova forma de enxergar as tendências e a movimentação do setor, não apenas no que se relaciona às tecnologias, mas também às formas de consumo, que estão mudando rapidamente.


 


Leia anterior sobre o assunto aqui.

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