Varejo

O mercado está cada vez mais de olho na classe C. Nesta quarta-feira (11), como dissemos por aqui, a McCann Erickson oficializou o lançamento de sua unidade Bairro, voltada para esse público (leia aqui).

As redes varejistas também estão apostando no consumidor de menor renda, um universo aproximado de 100 milhões de pessoas e na Região Nordeste, especialmente beneficiada nos últimos anos pelos projetos sociais do governo federal. Para atender esta demanda, empresas como o Grupo Pão de Açúcar, Wal-Mart e Casas Bahia traçaram planos para investir até mais da metade de seus orçamentos nesse público.

A gigante do setor de eletros e móveis, Casas Bahia, vai inaugurar, até o final do mês, suas primeiras lojas no Estado que leva seu nome. O processo de construção dos pontos de venda segue de forma acelerada, visto que a previsão inicial era abrir as portas ao público em meados do quarto trimestre.

As operações baianas consumirão, até 2010, R$ 58 milhões, com a previsão de abertura de 30 lojas.

Entre os supermercadistas, é consenso a expansão focada em modelos de lojas para o consumidor emergente, tanto que Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart destinarão a ele até 70% dos investimentos de suas bandeiras.

A subsidiária brasileira da norte-americana Wal-Mart vai acelerar a expansão das marcas Maxxi Atacado e Todo Dia, que no fim de 2008 ganharam um modelo de operação conceituado como "Loja da Comunidade", hoje com três unidades no Recife (PE) e em Salvador (BA).

No CompreBem, bandeira do grupo que tem como público-alvo a classe média popular, o setor de perfumaria passou por uma reformulação depois de os executivos identificarem que a dona-de-casa reservava algum dinheiro para um "mimo" para si mesma.

Num movimento oposto, Silvio Santos, que tradicionalmente foca seus produtos nas classes populares, ampliará seu escopo de atuação em busca de consumidores da classe A, com o lançamento do Baú Premium, leia aqui.

Com infos do DCI, leia na íntegra aqui.