W11 Editores

A jornalista e escritora Sonia Nolasco, o jornalista e editor Wagner Carelli, e os jornalistas Carlos Szlak e Dominique Makins são os sócios da recém lançada W11 Editores.
Os primeiros onze títulos da casa irão sair por quatro selos distintos: "Francis" - uma homenagem ao jornalista Paulo Francis - voltado às obras literárias por excelência; "Religare", para textos de psicologia, filosofia e religião; "Novo Paradigma", ligado ao desenvolvimento pessoal; e "W11", para literatura infantil e juvenil, livros ilustrados, guias e manuais.
A W11 vinha sendo idealizada há um ano. Quando Sonia conseguiu licenciar-se por dois meses do trabalho que já há dois anos realizava no Timor Leste, junto ao corpo de ajuda humanitária da ONU, e pôde reunir-se com Carelli, que vinha de uma experiência como publisher da Editora Globo, o projeto decolou.
Sonia encerrou sua missão timorense em agosto último e, em setembro, retornou ao Brasil para acompanhar a conclusão dos trabalhos editoriais que precedem o lançamento dos primeiros títulos da W11, em especial aqueles que envolvem a reedição das obras de Paulo Francis, "Cabeça de Papel" e "Cabeça de Negro" (Sonia e Francis foram casados por 23 anos).
Carelli foi durante muitos anos amigo, colaborador e editor de Paulo Francis. A criação de uma casa editorial é a concretização de um sonho que Sonia e Carelli partilharam com ele durante anos. O selo "Francis" - que tem como logomarca uma foto de Paulo Francis, de autoria de Bob Wolfenson - acaba de lançar "Lisboa", primeiro romance assinado por J. R. Duran, fato já destacado pelo Clubeonline.
Agora, vêm por aí os romances "Tunturi", do escritor português Antonio Vieira, autor de "Contos com monstros" e "Sete contos de fúria"; "O último sábado", primeiro livro em dez anos de Orlando Bastos, escritor saudado como excepcional por José Paulo Paes a Carlos Drummond de Andrade;
"Eleanor Marx, filha de Karl", de Maria José Silveira, seu primeiro texto depois de "A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas", publicado pela Editora Globo, no ano passado, e atualmente em adaptação para minissérie na TV. E, ainda, "Dona Deusa e seus arredores escandalosos", de Eliziário Goulart Rocha, autor de "Silêncio no bordel de tia Chininha", considerado por Deonísio Silva como "um dos melhores romances deste início de século" e atualmente sendo adaptado para o cinema.