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Young Lions Brasil

Publio Dias comenta novo regulamento

06.05.10

Diante de questionamentos causados por conta da mudança do regulamento do Young Lions Brasil, que passou a não aceitar candidatos que estejam trabalhando fora do Brasil no momento da inscrição, Emmanuel Publio Dias, um dos organizadores da disputa, declarou ao Clubeonline que as regras mudaram este ano "para beneficiar os profissionais que estão trabalhando no Brasil".


De acordo com Dias, o candidato - seja ele brasileiro ou não - deve estar trabalhando no país "no momento da inscrição".


"Se depois do período de inscrição ele estiver atuando fora do Brasil, tudo bem, desde que, quando se inscreveu, estivesse trabalhando no país", observa.


A organização do Young Lions Brasil também enviou alguns "esclarecimentos" gerais com relação ao regulamento do YL 2010:

"1) Os documentos solicitados podem ser xerocados ou escaneados; não é necessária a autenticação no cartório.

2) A carta onde o candidato declara que nunca foi ao Cannes Lions como delegado e declara ter nascido após 26 de junho de 1981 deve ser original e estar assinada pelo candidato.

3) Com relação à comprovação do tempo mínimo de trabalho profissional, o regulamento pede a) cópia dos contratos de trabalho registrados na Carteira Profissiona e/ou b) carta dos empregadores declarando o periodo de trabalho do profissional (ou seja, carta original em papel timbrado, com CNPJ e assinatura do empregador). Não vale carta de Pessoa Física; c) Estágios oficiais valem, comprovados da mesma forma (carta do Empregador ou da Faculdade); d) Se o candidato for também Pessoa Juridica, valem tanto Cartas dos Empregadores como cópias de Notas Fiscais emitidas.

4) Para somar o tempo mínimo de atuação profissional, o candidato poderá se utilizar do tempo em que tenha eventualmente trabalhado fora do país. Deverá comprovar isso através de carta do empregador.

5) Em todos os casos, o candidato deverá estar no Brasil no momento da  sua inscrição.

6) Com relação às pastas dos materiais apresentados, devem seguir as restrições que estão no regulamento das respectivas categorias.


A organização avisa que não levará à julgamento os materiais dos candidatos que não se enquadrarem no regulamento. Nestes casos, os valores das inscrições serão devolvidos tão logo sejam indentificados.


Emmanuel Publio Dias
Tatiana Ferrentini


Leia anteriores sobre o assunto aqui e aqui.


Comentários

Quatrocci - Como assim a regra mudou "para beneficiar profissionais que estão trabalhando no Brasil?" O Young não foi criado para beneficiar ninguém. Mas para agir com imparcialidade, escolhendo jovens brasileiros (independente do lugar do mundo onde estejam) puramente pelos trabalhos apresentados. Resposta vergonhosa a sua, Emmanuel. Mas tudo bem. O importante é você viajar à Cannes de 1ª classe, com chapéu Panamá. PS: o CCSP é quem deveria organizar o Young.


Thiago Cruz - "5) Em todos os casos, o candidato deverá ESTAR no Brasil no momento da sua inscrição." Quer dizer que se eu pegar um avião e levar tudo pessoalmente, pode? Belo esclarecimento...


Gilson - - As mudanças foram não exatamente para beneficiar brasileiros, mas entendo que o Young Lions Brasil é dirigido ao mercado do Brasil. E não somente aos brasileiros, indiscriminadamente em relação ao mercado em que atuam. E o "estar no Brasil no momento da inscrição" é contextual, e não se encerra literalmente na explicação, e acho que esta não deva ser considerada isoladamente, e sim com base no teor do regulamento e dos objetivos do concurso.


Fernando Pellizzaro -  Emmanuel, que regra estúpida. Que nacionalismo besta. Como se a gente que trabalha fora não fosse brasileiro tb. Há 15 anos funcionava bem, quer mostrar trabalho mudando alguma coisa? Mude o número de vagas. Leve mais talentos brasileiros. Tem que valorizar mais os que deixam tudo para trás em busca de novas referências, novos aprendizados e do desenvolvimento de um trabalho bacana. Porque uma hora estes brasileiros voltam ao brasil e aplicam tudo o que aprenderam de novo. O young tem que levar os melhores criativos, não importa onde estejam. A comparação do Quatrocci com a seleção brasileira é completamente pertinente. Por favor, pense antes de tomar a próxima atitude. E não tenha vergonha de voltar atras e admitir que errou. Ainda dá tempo de corrigir esta bela c..gada.


Leo - - Ah, então os profissionais do Brasil precisam ser beneficiados? É tipo sistema de cotas, que se competirem de igual pra igual não conseguem entrar? Boa, isso sim é valorizar quem tá aqui.


Henrique - Também acho totalmente injusta essa regra. Se é brasileiro pode participar do Young Brasil. Acabou. O que o Quatrocci falou em seu texto é uma ótima solução. Quem trabalha fora do Brasil pode se inscrever, desde que não se inscreva também no Young do país onde trabalha. O pior de tudo foi não ter divulgado essa mudança.


 rita - esse gilson falou falou e nao disse nada. impressionante.


Portuga -  EU CONCORDO COMPLETAMENTE COM A MUDANÇA. Alguém chamou os gaúchos que estão em outros mercados para participarem no regional RS? O Carioca no paraná a participar na regional RJ? Quem voces querem enganar com o argumento PRECISAMOS LEVAR OS MELHORES REPRESENTANTES BRASILEIROS INDEPENDENTE DE ONDE ESTEJAM? Vocês por acaso não estão participando do YL Argentina, Espanha, Portugal ou qual seja o lugar que estejam? Estão né! E agora querem usar o dinheiro dos patrocinadores brasileiros para fazer um Lobby sendo YL? Hahahha. Peguem um trenzinho aí e vão pra Cannes. E retomando a comparação com Seleção, o Lúcio pode jogar na Seleção Alemã e Brasileira? É apenas uma que ele pode entrar certo? Então pessoal, se liguem em reclamar pensando apenas na sua barriga.


 Thiago Cruz - Eu já sabia que essa briga não ia levar a nada, e já me arrependi muito de ter entrado nela. De qualquer forma, acho que a discussão é válida...


Fernando Pellizzaro - Palavra de anônimo não tem valor. Sem essa de querer proibir brasileiros de represetantar seu país só porque vivem fora. Tá com medo de competir? Trabalhe mais ao invés de reclamar de quem tá ralando pra c.ralho.


M.C. - Concordo com os Ex-youngs. Ridículo mudar uma regra após 15 anos do projeto dando certo. Quem não quer o YL aberto para todos criativos brasileiros quer ganhar agora custe o que custar, mas tem medo dos gringos aparentemente, né "Portuga"? Acho bizarro como tentam limar criativos e a cada a delegação fica maior em outras categorias...só ver a idiota "Marketer" desse ano. Vamos acabar tendo um Atendimento Lions, um Jabá Lions, um Tia do Café Lions. Belo jeito de acabar com um prêmio respeitado como o YL!


Brasileiro! - Concordo com Quatrocci, um YL feito pra beneficiar quem quer que seja é ridículo. Estranho como essa conversa vai morrer aqui, nos comentários do CCSP, ao invés de alguém (inscritos, ex-youngs, enfim) realmente fazer alguma coisa. Por que quem trabalha fora não pode se inscrever? Por que mudar uma regra após 15 anos SEM consultar os próprios Youngs? Estamos tratando quem está em outros países mas é brasileiro como estrangeiro, agora? Com essa cabeça provinciana, com uma coordenação amadora como essa, o YL Brazil perde muito. Perde a chance de mostrar o melhor talento brasileiro, e mostra o talento de quem ESTÁ no Brasil apenas. Será que a gente precisa ter tanto medo dos nossos amigos além mar, ein Portuga? Você me soou o típico cara que está se borrando da competição justa, onde todos podem mostrar seu trabalho, independente de onde trabalhem... Esse é o tipo de young que o festival procura agora? Uma pena...


Stephania -  Meninos, aproveitem esta regra e se inscrevam no Young Lions do país onde vocês estão trabalhando. Fui finalista no do UK e foi muito mais fácil e mais justo do que essa confusão toda do Brasil. Eles deram um briefing na sexta e as duplas tinha um fim de semana para criar. E não precisei pagar taxa. Ou mandar 500 mil formulários. x


Rodrigo Lebrun - Gente...Não sofre. A regra, burra ou não, é apenas metade de um processo tortuoso pra ganhar uma viagem pra França e se embebedar. Participei 4 vezes, fui finalista em três. E apesar de ter achado que não ganhar comprometeria minha carreira pra sempre, a realidade provou que eu estava enganado. É legal concorrer? Ôpa! Melhor jeito de mostrar a pasta para um monte de gente legal...é a única? não. Se inscrever não significa ser selecionado automaticamente, o processo é complicado, nada transparente e as regras mudam ao sabor do ventos e do Emmanuel. Dá menos dor de cabeça botar uma campanha legal na rua e tentar emplacar um leão pelas vias tradicionais (não estou dizendo que é mais fácil). Não é um prêmio que vai te fazer um bom profissional, é trabalho bom pingando regularmente. Ao invés de chorar pro Emmanuel, chora pro atendimento que não aprova aquela campanha que realmente vai te ajudar profissionalmente.


 Emmanuel Publio Dias - email: epubliodias@yahoo.com
Não existe "novo regulamento" do Young Lions
Quero começar dizendo que entendo perfeitamente a frustração e indignação de quem não conseguiu se inscrever no Young Lions. Se eu não soubesse exatamente o valor do Young Lions, não estaria agora, depois de ver o Corinthians cair fora, tentando responder e administrar a recepção das quase 140 pastas que, invariavelmente, ano a ano, só chegam depois das 18h do último dia. E por ser o Young Lions uma competição de valor, respeitada e valorizada, sinto por quem não pode participar este ano da competição. E mais ainda por só terem notado isso no final, no último dia. A restrição para profissionais que estejam atuando no Brasil no momento da inscrição consta claramente do regulamento desde sua publicação, há meses. A decisão foi tomada como sempre se tomam as decisões no Young: ouvindo a comunidade dos ex-youngs, patrocinadores, donos de agências, ou seja o mercado, com quem temos o único compromisso de indicar, ano a ano, os melhores e mais promissores profissionais de nosso mercado. Por conta deste compromisso, há 16 anos a gente vem fazendo, ouvindo e alterando o regulamento, várias vezes, tentando sempre nos aproximar do ideal (o que nunca conseguiremos). Mas não tenham dúvidas, o que vocês chama de “política” é isso mesmo, mas com “P” maiúsculo, no sentido de obter um determinado mandato para promover o que a maioria acredita ser um Bem Comum. Foi assim quando mudamos o limite mínimo de 30 para 28 anos (e mantivemos, mesmo quando Cannes Lions voltou para 30 no ano passado); quando criamos a restrição para que um Young não pudesse ganhar duas vezes e depois, restringindo qualquer profissional que tivesse sido delegado; quando alteramos as categorias Film e Digital; alteramos nomes; formas de apresentação... ano a ano a gente muda. Pouquinho, mais muda. E publicamos o regulamento com tempo de sanarmos qualquer dúvida, caso tivesse sido feita a tempo. E como vários outros fizeram. E não se inscreveram. A restrição para profissionais trabalhando no Brasil no momento da inscrição tem a mesma lógica de trabalhos inscritos para ganhar prêmios. Quando você ganhar um Leão, se estiver em Londres, vai contar para a Inglaterra e para a agencia de Londres.. Vc. não pode trabalhar em Londres e inscrever por uma agencia do Brasil. A restrição não impede que o profissional tenha trabalhado no exterior. O tempo em que vc passa no exterior “conta” para os dois anos mínimos, mas para concorrer no Young do Brasil, tem que estar no Brasil, no momento da inscrição. É o que sempre disse o regulamento deste ano. Só nos resta cumprir.

Maverick - Eu ainda preferia a promoção da Citroen pra ir pra França.


Gilson - Menina rita, achei uma "p... falta de sacanagem" o que você comentou do meu comentário. Tente de novo. Leia direitinho. Você consegue!


 Marcão - Gilson, seus comentários são puro nonsense

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