Diversidade

Foodtech líder na América Latina, o iFood anunciou metas para avançar em diversidade e inclusão. A companhia quer, até dezembro de 2023, aumentar o número de mulheres em cargos de liderança para 50% e expandir para 35% a quantidade de mulheres em postos de alto comando.

Em equidade racial, o objetivo do iFood é que o número de líderes negros alcance 30% e que a quantidade total de funcionários negros chegue a 40%.

“Queremos alimentar o futuro do mundo. Só vamos conseguir com pluralidade de pessoas, vivências e ideias. O iFood é para todas as pessoas, então precisa ser feito por todas as pessoas”, afirmou Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Soluções Sustentáveis da foodtech.

Desde janeiro de 2020, a companhia vem realizando uma série de campanhas de educação e conscientização com conteúdos e lives educativas sobre diversidade e inclusão com intuito de fomentar o tema entre os colaboradores. Chamadas “Além De”, as ações promoveram discussões ao longo do ano para fazer o debate avançar e não se prender às datas que existem no calendário.

A empresa informa que tem também programas e treinamentos de conscientização sobre privilégios, vieses inconscientes e liderança inclusiva. Possui ainda programas de aceleração de grupos minorizados para impulsionar a carreira e empoderar funcionários. Entre eles estão “Mentoria para pessoas negras”, que acelera o desenvolvimento por meio de trocas, experiências e treinamentos práticos, e “Agora é que são elas”, que prepara mulheres para a liderança.

Para trazer mais equidade salarial e de progressão na companhia, foi criado um algoritmo que indica distorções na avaliação de desempenho dos funcionários, na remuneração e na promoção, com base em gênero e raça. Ele conseguiu identificar e corrigir vieses de gênero e raciais nas avaliações.

Ao somar todas as iniciativas, a empresa avançou 71,43% no número de mulheres na alta liderança e 17,6% no número de negros em posições de liderança na companhia em 2020.

Outra medida foi estabelecer uma parceria com a Ideafix para aplicar um censo que visa trazer informações relevantes para o cumprimento das metas de D&I. Ele irá mapear a representatividade de grupos minorizados e permitirá que a companhia atue com base nos indicadores.

Fora da empresa

O iFood assinou o compromisso de igualdade de gênero da ONU Mulheres, que foi transformado em um plano de ação multidisciplinar para o ano. E patrocinou o Fórum e o Prêmio ID_BR (Sim à Igualdade Racial).

A foodtech participa também do Empretece, programa de processos seletivos do Grupo Movile, do qual o iFood faz parte, que destina vagas de analista sênior e liderança para pessoas negras. Ele conta com consultorias especializadas em atração de candidatos com perfis diversos, como Mais Diversidade, Transempregos, Indique uma Preta e Empregue Afro.

Agenda social

O anúncio de diversidade é o terceiro com foco em compromissos sociais feito pela companhia neste ano. Em fevereiro, o iFood assumiu o compromisso de impactar mais de 10 milhões de pessoas com oportunidades de educação, capacitação e formação priorizando entregadores, parceiros, pessoas negras e a periferia (leia aqui).

Nos próximos cinco anos, as iniciativas da empresa devem impactar 5 milhões de estudantes e professores da rede pública de ensino, 5 milhões de pessoas com oportunidades de capacitação com foco em geração de renda, além de oferecer oportunidade de formação em tecnologia com foco em empregabilidade para mais 25 mil pessoas oriundas da periferia.

Um mês depois, em março, a empresa anunciou o iFood Regenera, um plano de impacto ambiental positivo em duas grandes frentes: acabar com a poluição plástica das suas operações de delivery e tornar-se neutra na emissão de carbono até 2025.