Acesso exclusivo para sócios corporativos

Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Acesso exclusivo para sócios corporativos
Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
GP de Innovation é da AKQA – com BRs na FT
O GP de Innovation é para a AKQA de Copenhague: “Sounds Right” para Museu das Nações Unidas (UN Live) e para Spotify. É um projeto que transforma a natureza em uma artista oficial da plataforma de streaming. Faixas com sons captados do meio ambiente permitem que ela receba royalties por suas contribuições e, assim, financie a própria conservação.
Como antecipamos, há brasileiros na FT do GP: Diego Machado, que até este mês responde pelo cargo de chief creative officer global, e Bruno Marconi, senior art director. O português Hugo Veiga, que também deixa o posto de CCO global em junho, faz parte do time criativo.
“Sounds Right” impacta pessoas que gostariam de contribuir mais pela preservação do meio ambiente: elas podem se juntar à causa ao simplesmente ouvir música. A campanha recorreu a artistas como Aurora e Ellie Goulding.
“É uma ideia muito pura, simples na sua essência, mas que teve anos de trabalho para ser implementada”, disse Diego. “Estou feliz que este projeto seja o de minha despedida da AKQA. Ele mistura música, cultura, sustentabilidade e um futuro melhor. Muito da filosofia em que sempre acreditei e com a qual vivi estes mais de 10 anos aqui”, completou.
Marconi, que está há três anos na AKQA Copenhague, contou que o projeto começou há quatro anos. “Ele surgiu durante uma chamada da UN Live com um coletivo musical sul-americano chamado Voz Terra. Na conversa, eles falaram sobre o paradoxo de usarem sons da natureza na música e, ao mesmo tempo, não a recompensá-la”.
Nicolai Smith, CCO da AKQA, reuniu um time em Copenhague para desenvolver essa ideia. O conceito criou um mecanismo real para que a natureza pudesse ser reconhecida como detentora dos direitos sobre suas criações sonoras.
“Criamos o conceito e a identidade visual e lançamos uma campanha global junto com Spotify. A ideia parte do princípio de que a natureza é o fundamento de todo som e arte. Mas ela nunca foi remunerada por isso”, reforçou Marconi.
Brasil em Innovation
Neste ano, não houve no shortlist campanhas criadas no Brasil. Mas há brasileiros atuando em outros cases que foram laureados no Cannes Lions 2025.
Rafael Caldeira, chief creative officer da 404 Design & Innovation, nosso representante no júri, avaliou que o Brasil investe mais em campanhas inovadoras do que em soluções de inovação. “Mas o shortlist teve muitos brasileiros com cases de outros países e isso me faz refletir sobre o ambiente em que estamos. Inovação é uma aposta alta. Há empresas que inovam, mas frequentemente faltam para esses projetos os layers de comunicação e design”, observou.
Um trabalho com a participação de brasileiros conquistou Prata em Innovation: “Baby Minder”, da Eurofarma com criação da Ogilvy Health de Nova York. São parceiros desse projeto Bumble Beat, Future Factory, MOL e Lado Animation, de São Paulo, e Widelabs, de Porto Alegre
Um Bronze foi atribuído para “Painvisible”, da VML de Madri e de Nova York para Aritium. A Widelabs também está na FT.
A cobertura do Cannes Lions 2025 pelo Clubeonline tem o patrocínio de Boiler Hub, Grupo Dale!, Jamute, Love Pictures Company, Modernista Creative Producers, Not So Impossible, Tech & Soul e Unblock Coffee.
Siga o Clube nas redes sociais: Instagram, Facebook, X, LinkedIn, TikTok e YouTube (TV Clube de Criação).
Clube de Criação 50 Anos