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De saída

Alex Bogusky deixará a CP+B de novo

14.01.20

Menos de 18 meses depois que a CP+B anunciou que Alex Bogusky estava retornando à agência, o co-fundador está novamente deixando a casa.

O sócio e presidente da CP+B, Chuck Porter, declarou que Bogusky tomou a decisão de partir, citando o desejo de repriorizar e se concentrar mais na família. "Passamos 80 horas conversando sobre isso durante um mês", disse Porter. "Não foi uma decisão fácil, porque havia muitas coisas que ele gostava por aqui, mas ele achou que não era realmente justo para a agência se ele quisesse reorganizar sua vida sem se afastar".

"Bogusky", completou Porter, "não sairá imediatamente, mas fará uma transição nos próximos meses".

Em agosto de 2018, oito anos depois de o criativo ter partido da holding MDC Partners, a CP+B surpreendeu o mercado ao anunciar que o estava trazendo de volta e dando a ele o título recém-cunhado de chief creative engineer.

Em entrevista ao Ad Age, na época de seu retorno à agência, Bogusky disse que pretendia permanecer próximo aos criativos, porque esta é "a maneira mais rápida de se conseguir um impacto positivo". E destacou: "se eu não participar do trabalho e das equipes, não terei uma noção real de como melhorar o processo.”

Sobre a saída do criativo, a CP+B Brasil declarou: “É muito complicado imaginar os motivos para o retorno do Alex e ainda mais o que o levou a uma nova saída. Um chute? Eu diria que ele não reencontrou na propaganda uma felicidade proporcional à que tem na sua vida pessoal hoje. Da nossa parte, agradecemos ao Alex Bogusky por toda a inspiração e por ter dito que a CP+B Brasil tem o DNA da CP+B, mesmo sem a gente nunca ter pisado em Boulder. Sempre tivemos uma independência aqui no Brasil, com uma forte ligação com o Chuck Porter. Não temos contas por alinhamento, não sofremos questionamentos sobre o nosso trabalho, nem pressão por prêmios. Nada muda para nós, portanto. Desejamos que o Alex seja ainda mais feliz com a sua família. O capítulo que ele escreveu na história da propaganda é revolucionário. E sempre será".

Leia matéria do Ad Age na íntegra aqui.

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