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Operação Lava Jato

Vivo, Oi e JBS: ações em queda

10.12.19

A Vivo e a Oi estão sendo investigadas na 69ª fase da Operação Lava Jato, chamada Mapa da Mina, e registraram queda em suas ações na Ibovespa.

Duzentos policiais federais, com o apoio de 15 auditores fiscais da Receita Federal, cumprem 47 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal. Segundo a PF, o objetivo é aprofundar a investigação sobre repasses financeiros suspeitos, que teriam sido realizados por empresas do grupo Oi/Telemar em favor de outras do grupo Gamecorp/Gol, controladas por Fábio Luis Lula da Silva, filho de Lula, além de Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna.

Ainda de acordo com a PF, os pagamentos de mais de R$ 132 milhões, realizados entre 2004 e 2016, não teriam "justificativa econômica plausível" e o grupo Oi/Telemar teria sido beneficiado pelo Governo Federal.

Também são cumpridos mandados de busca e apreensão com a finalidade de apurar indícios de irregularidades no relacionamento entre o grupo Gamecorp/Gol com a Vivo/Telefônica, em relação ao projeto “Nuvem de Livros”. Foi apurada movimentação de R$ 40 milhões entre a Movile Internet Móvel e a Editora Gol, entre janeiro de 2014 e janeiro de 2016.

Além disso, as ações da JBS caíram em cerca de 2%, depois que o Ministério Público Federal protocolou ação civil pública por improbidade administrativa, contra 14 pessoas e as empresas JBS e J&F Investimentos, por fraudes no sistema BNDES/BNDESpar para favorecer o grupo e facilitar o processo de internacionalização da empresa. O MPF também pede a devolução de mais de R$ 21 bilhões.

Oi S/A e a Telefonica Brasil S/A, que opera sob a marca Vivo, disseram em comunicados que estão cooperando totalmente com as autoridades nesta nova fase da Operação Lava Jato. Oi afirmou que atua de forma transparente e tem prestado todas as informações e esclarecimentos que vêm sendo solicitados. Vivo afirma que está fornecendo todas as informações solicitadas e continuará contribuindo com as autoridades.

Também em comunicado, o Grupo Movile afirma que "preza pela transparência em sua atuação e está cooperando com as investigações do Ministério Público Federal do Paraná, fornecendo todas as informações solicitadas. A empresa não é o alvo principal da investigação e trabalha em total colaboração com as autoridades."

Com informações do InfoMoney.

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