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Para obter máximo alcance

P&G quer repensar 'publicidade direcionada'

09.08.16

A Procter & Gamble, maior anunciante do mundo, irá rever a 'publicidade direcionada', depois de avaliar que a "prática, da forma que está sendo feita pela empresa agora, tem eficácia limitada", segundo o The Wall Street Journal.

A rede social passou anos desenvolvendo capacidade de se concentrar em consumidores específicos, com base em dados demográficos, hábitos de compra e marcos de vida da pessoa. A P&G, fabricante de marcas como Tide e Pampers, inicialmente, aproveitou a oportunidade para atingir diretamente subconjuntos de consumidores, como mulheres grávidas, por exemplo.

Marc Pritchard, diretor de marketing da P&G, disse que a empresa considera que "levou a estratégia longe demais".

"Nós focamos muito e acabamos atingindo um público muito limitado", disse ele, em uma entrevista, "e agora estamos questionando: qual é a melhor maneira de obter o máximo de alcance, mas também com uma precisão certeira?"

Pritchard disse que a P&G não vai cortar investimentos no Facebook, por exemplo, mas só vai usar anúncios direcionados quando fizer sentido, como propaganda de fraldas para gestantes, por exemplo.

Segundo o WSJ, em uma escala mais ampla, a mudança da P&G destaca os limites da segmentação para grandes marcas.

Como exemplo de um caso não bem sucedido com propaganda direcionada, o jornal destaca que, há dois anos, a P&G tentou segmentar anúncios de sua linha de purificadores de ar Febreze, focando em donos de animais e em famílias grandes. A marca constatou que as vendas estagnaram durante o esforço, mas aumentaram quando o foco da campanha foi ampliado, em março passado, para incluir qualquer pessoa com mais de 18 anos como alvo.

Uma porta-voz do Facebook disse que sua parceria com a P & G "cresce a cada ano" e que as duas empresas "aprendem uma com a outra."

Leia matéria do WSJ na íntegra aqui.

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