Press Emblem Campaign

Mais de 600 jornalistas morreram em decorrência da Covid-19 em 10 meses, em todo o mundo, segundo dados da entidade suíça Press Emblem Campaign (PEC).

Mais da metade dos casos (303) foram registrados na América Latina, sendo que o Brasil ocupa a segunda posição no número de mortes, com 55 vítimas, à frente de Índia (53), México (45), Equador (42) e Bangladesh (41). Já o Peru lidera, com registro de 93 óbitos de jornalistas em decorrência do coronavírus no período.

Nos EUA - país com maios número de casos e mortes por Covid-19 no mundo - houve 31 falecimentos nos meios de comunicação por conta da doença, de acordo com a ONG.

Os óbitos ocorreram em 59 países, uma média de 60 mortes por mês, ou duas por dia.

O levantamento se baseia em informações de veículos de comunicação locais, de associações (ou federações) nacionais de jornalistas e dos correspondentes regionais da entidade. Segundo a entidade, o "número real de vítimas certamente é maior, pois às vezes não é especificada a causa da morte dos jornalistas ou seus falecimentos não são anunciados. Em alguns países, não há informações confiáveis".