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Metas ESG

61 empresas se comprometem com métricas pelo planeta e pelas pessoas

27.01.21

Uma coalizão formada por 61 líderes de empresas como Nestlé, Heineken, Mastercard, Publicis Groupe, Salesforce e Unilever e por integrantes do Fórum Econômico Mundial e do International Business Council (IBC) anunciou na terça-feira 26 que as companhias se comprometem em adotar e difundir um conjunto de métricas em relatórios com metas ESG (do inglês “environmental, social and governance”). Essas medidas formam o que chamaram de “Stakeholder Capitalism Metrics”.

O termo ESG vem ganhando força nos últimos anos. Ele dá foco ao planeta, às pessoas, à prosperidade e a princípios de governança, mostrando que esses temas são questões críticas para os negócios, para a sociedade e para o mundo. Um ponto fundamental para isso é a produção de relatórios transparentes e tão consistentes quanto os financeiros.

Bem feitos e construídos de forma a transmitir confiança, eles fortalecem a capacidade de empresas e investidores avaliarem progressos em áreas como sustentabilidade, melhorando a tomada de decisões e aumentando a responsabilidade em relação ao valor compartilhado e sustentável que as empresas criam.

As métricas defendidas pela coalizão representam um conjunto de dados divulgados que são universais e comparáveis. Entre eles estão informações sobre emissões de gases de efeito estufa, igualdade de remuneração e diversidade do conselho. Com o estabelecimento de métricas comuns, as empresas podem fazer relatórios, independentemente do setor ou da região onde atuam.

As companhias que integram o movimento amparado pelo Fórum Econômico Mundial se comprometem a:

- Refletir as métricas relativas aos fatores ESG nos relatórios elaborados para investidores e outros stakeholders (como os balanços anuais e os relatórios de sustentabilidade), reportando quais são as medidas mais relevantes para seus negócios ou explicando por que uma abordagem diferente é mais apropriada para a companhia;
- Apoiar publicamente o trabalho com métricas e incentivar seus parceiros de negócios a adotá-las;
- Promover a maior convergência de padrões, estruturas e princípios ESG rumo a uma solução globalmente aceita para relatórios não-financeiros feitos pelo meio ambiente e para as pessoas.

Os compromissos públicos das empresas de relatar não apenas questões financeiras, mas também seus impactos ESG são um passo importante em direção a uma economia global que trabalha para o progresso, as pessoas e o planeta”, declarou Klaus Schwab, fundador e chairman do Fórum Econômico Mundial.

Mudanças climáticas descontroladas, degradação ambiental e desigualdade social são alguns dos maiores problemas que o mundo enfrenta”, disse Alan Jope, CEO da Unilever. “Os relatórios anuais das empresas podem não ser o primeiro mecanismo de mudança que vem à mente, mas relatórios não-financeiros padronizados e obrigatórios são essenciais para criar uma nova forma de capitalismo que enfrente essas questões”.

A lista das companhias que concordaram em implementar as “Stakeholder Capitalism Metrics” são:
• Accenture
• Adecco Group
• African Rainbow Minerals
• Allianz
• Banco Santander
• Bank of America
• BBVA
• Boston Consulting Group
• bp
• Clifford Chance
• Credit Suisse
• Dell Technologies
• Deloitte
• Deutsche Post DHL
• Dow
• Eni
• Ecolab
• Ecopetrol
• Equinor
• EY
• Fidelity International
• Heineken
• HP
• HSBC Holdings
• IBM
• JLL
• Kearney Inc.
• KPMG
• Mahindra Group
• Majid Al Futtaim
• Mastercard
• McKinsey & Company
• Medtronic
• Mercuria Energy Group
• Mitsubishi Corporation
• Mitsubishi UFJ Financial Group Inc.
• Nestlé
• Novo Nordisk A/S
• Palo Alto Networks
• PayPal
• Publicis Groupe
• PwC
• Reliance Industries
• Repsol
• Royal DSM
• Royal Dutch Shell
• Royal Philips
• Salesforce
• Schneider Electric
• Siemens
• Solvay
• Sony
• Sumitomo Corporation
• Sumitomo Mitsui Financial Group (SMFG)
• Suntory Holdings
• Takeda Pharmaceutical
• Total
• UBS
• Unilever
• Yara International
• Zurich Insurance Group

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