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Build Your Brand

Oath apresenta seu compromisso com um bilhão de usuários

18.10.17

Um bilhão de usuários no mundo todos os meses. Esse número foi destacado por Andre Izay, diretor geral da Oath Brasil, para o mercado publicitário no lançamento oficial da empresa, que nasceu da fusão da AOL e do Yahoo, quatro meses atrás. O encontro, realizado na terça-feira 17, em São Paulo, apresentou as credenciais da companhia, que conta com 50 marcas ao todo, entre elas HuffPost, Tumblr, TechCrunch e Ryot.

Izay ressaltou que o significado do nome. E até fez menção a uma pergunta que deve ser feita rotineiramente aos profissionais da empresa. “Trocamos uma pronúncia fácil pela força por trás de uma marca”, disse. Oath significa comprometimento. E, para reforçar esse valor, afirmou que cada um pode estabelecer seu próprio compromisso à moda da companhia. Ou seja, criando um lema com três palavras. O de Izay, em particular, é “lead the change”.

A seleção de três palavras é uma estratégia realçada na campanha que lançou a marca no mundo – e que chegou ao Brasil com veiculação digital. Com o conceito “Build Your Brand”, criação da Oath com as agências Zenith e Squeak E. Clean, a proposta da comunicação é mostrar ao mercado que a companhia tem no cardápio diversas possibilidades para construção de marcas, com a oferta de conteúdo e de dados em escala massiva. Como observou Gisele Alves, diretora de marketing sênior da Oath Brasil, são mais de quatro trilhões de dados que circulam por meio de todas as orbes da empresa.

Orbes, no caso, são representações das empresas que compõem a Oath. Essas figuras gráficas, que diferem a cada marca, do Tumblr ao próprio Yahoo (que se mantém como portal, verticais, como Finanças e Esporte, e e-mail), completam a campanha (veja abaixo a versão completa e um vídeo curto, com legendas em português), que, na voz do rapper americano Chuck D, afirma que a Oath pode conectar marcas com um bilhão de pessoas loucas e apaixonadas. A mensagem vem embalada por uma música composta por Chuck D, vocalista do Public Enemy.

Sobre a transformação da companhia, Gisele disse que marcas sempre têm conexão emocional com seus consumidores. Na análise do composto de marcas da Oath alguns valores se sobressaíam. Um deles é a confiança. Outro conceito que agrupa as demais empresas é o comprometimento. Daí o reposicionamento da companhia. Além disso, era preciso escolher algo que fosse positivo, energético, colaborativo e honesto.

Na apresentação da marca ao mercado, a Oath contou com a participação de Bryn Mooser, CEO e cofundador da produtora Ryot, que foi adquirida pela AOL. A Ryot se especializou em realidade virtual e realidade aumentada, tendo conquistado reconhecimento com esses formatos. Também tem o mobile como importante plataforma para produção de conteúdo, como documentários.

Com as câmeras dos celulares se tornando cada vez melhores, nós crescemos rapidamente”, revelou. Mooser salientou que a expansão do mobile permitiu uma maior democratização do storytelling, assim como o digital democratizou o acesso a informações.

Outro convidado da companhia foi Jon Levy, um jovem cientista americano que estuda o comportamento humano e que se define como aventureiro. De fato, aventura é um de seus objetos de pesquisa e já virou livro, The 2AM Principle: Discover The Science of Adventure. Ele abordou o valor da experiência, explicando que muitos de nossos conhecimentos foram transmitidos quando um homem se reunia com outros para contar histórias. E comentou ainda que os grandes heróis das narrativas – muitos deles do cinema – se transformaram a partir de experiências.

Levy afirmou que a aventura implica em quatro estágios: 1) o seu estabelecimento (quando qualquer coisa pode acontecer, mas que, independentemente disso, ela fluirá melhor se tiver um bom time envolvido); 2) a fase na qual limites são superados (eles podem ser sociais, físicos e emocionais); 3) o momento em que ela cresce (e nem sempre isso é bom, mas de toda forma vale lembrar que desafios excitam o ser humano porque é dessa forma que podemos nos redefinir); 4) a continuidade ou não (hora em que a pessoa decide se a aventura termina por ali ou se ela assume um novo risco ou uma nova atividade).

O cientista e escritor emendou dizendo que, de qualquer modo, é melhor terminar a aventura com estilo. Normalmente, explicou, temos a tendência de lembrar do ápice da experiência ou da maneira como ela se encerra. Portanto, é melhor completá-la com estilo.

Levy declarou também que abraçar oportunidades não é algo tão simples assim. Afinal, muitas vezes elas se apresentam, mas a pessoa não a aceita por motivos como medo. Outra conclusão de Levy, após estudar a “ciência da aventura”, é que em geral parte-se para a experiência de algo novo ou mesmo inusitado quando nossas vidas estão desconfortáveis. Por isso, ao final, ele desejou incríveis vidas desconfortáveis a todos. E encerrou sua fala empregando o conceito das três palavras para estabelecer seu comprometimento, conforme preconiza a Oath: “Growth is epic”.

Build Your Brand

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