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Entretenimento ao vivo

Surge a WMM Company, que se anuncia como a nº 1 do país

26.02.18

O mercado de entretenimento e shows ao vivo está aquecido. O número de eventos anunciados para o primeiro semestre demonstra isso – alguns deles, inclusive, com ingressos sendo vendidos desde o ano passado. Ainda sob efeito dos shows de Phil Collins, cantor que trouxe para o Brasil, a Move Concerts informou neste final de semana que se associou à Work Show e ao empresário Marcus Buaiz, criando, assim, a holding WMM Company.

A nova companhia se apresenta como a número 1 do entretenimento ao vivo, após a união das empresas, como afirma ao Clubeonline, em entrevista por e-mail, o CEO Pepeu Correa. “Vendemos ano passado 1,8 milhão de ingressos, o dobro de principal concorrente, que vendeu aproximadamente 950 mil ingressos”, declarou Correa – confira a entrevista mais abaixo. Por sinal, foi incorporada à holding também a Live Pass, que comercializa ingressos.

A T4F, que lidera o segmento na América do Sul, está em período de silêncio e deverá apresentar o balanço do ano no início de março. Em relatório referente a 2016, a empresa, que está listada na Bolsa, informa aos investidores que foram vendidos 2,6 milhões de ingressos naquele ano. Além de shows, a companhia administra casas de espetáculos. Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre, a T4F indica que obteve receita líquida de R$ 133,3 milhões, 33% a mais do que o terceiro trimestre de 2016.

Turnês internacionais e artistas nacionais de forte apelo popular

Em comunicado ao mercado, a WMM afirma que nasce com o compromisso de oferecer qualidade nos serviços e superar a expectativa dos consumidores, compostos por diferentes perfis. Pelo lado da Move, as atrações são nomes internacionais. A Work Show responde por alguns dos artistas nacionais com maior apelo popular.

Constituída em 2013, a Move tem sua origem na Mondo Entretenimento, que chegou a fazer parte do Grupo ABC. Entre os sócios da empresa estão William Crunfli e Phil Rodriguez, que acumulam experiências de realização de shows como John Mayer, Iron Maiden, Shakira, Coldplay, Red Hot Chilli Peppers, Beyoncé e Bruce Springsteen.

Pepeu Correa é também um dos sócios da Move, que atua ainda em mercados latinos, como Colômbia e Argentina. Os próximos shows da casa são Katy Perry, The Killers e Depeche Mode (os três em março), o Soundhearts Festival – com Radiohead – (abril) e Erasure e The Kooks (em maio). A Move promoverá também o Skuta Festival, que acontecerá em maio no Allianz Parque. Estão confirmados Henrique e Juliano, DJ Dennis, Marília Mendonça, Maiara & Maraisa e Léo Santana.

Como a Move, a Work Show organiza eventos, mas seu foco está mais em artistas nacionais. Fora os shows e as turnês, ela faz a gestão artística de nomes como Gusttavo Lima, Marília Mendonça e Maiara e Maraisa. Seus sócios são Wander Oliveira, Filipe Risse e Toninho Duettos.

O empresário Marcus Buaiz tem investimentos em diversos negócios. Foi sócio no passado da 9ine, agência que contava na sociedade com o ex-jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno.

 

Lena Castellón

 

Confira entrevista com Pepeu Correa, CEO da WMM Company:

Clubeonline - Como é a divisão da sociedade?

Pepeu Correa - A WMM Company não divulga essa informação.

Clubeonline – As empresas Move e Work Show deixarão de existir para todas serem WMM?

Correa – A Move Concerts e a Work Show continuam a fazer o que sabem de melhor: promover os melhores shows de entretenimento ao vivo no mercado brasileiro. As duas continuarão atuando de forma independente.

Clubeonline – Novas parcerias, projetos, patrocinadores serão conduzidos pela WMM ou cada empresa manterá suas equipes para consolidar esses acordos?

Correa – As empresas continuarão atuando de forma independente, com destaque no setor de cada uma. A Work Show segue como gestora dos maiores talentos da música nacional, com estrelas como Marília Mendonça, Maiara e Maraisa, Henrique & Juliano, entre outros. A Move Concerts continua a realizar os maiores shows de astros internacionais nos palcos brasileiros e que este ano vão trazer ao país Phil Collins, Katy Perry, Shania Twain, Depeche Mode, Radiohead e muitos outros.

Clubeonline – O movimento sinaliza que o mercado de entretenimento ao vivo está aquecido neste ano? O que esperam de 2018?

Correa – O mercado segue não apenas aquecido, mas em evolução. A união de forças que resultou na WMM Company cria a empresa número 1 de entretenimento ao vivo no Brasil. Vendemos ano passado 1,8 milhão de ingressos, o dobro do principal concorrente, que vendeu aproximadamente 950 mil ingressos. Esta união vai entregar aos nossos artistas, nacionais ou internacionais, uma estrutura de ponta e singular na região da América Latina, onde já somos um dos maiores players.

Clubeonline – Quais os eventos do ano que prometem ser os mais procurados pelo público e pelas marcas?

Correa – Além do time de estrelas que mencionei, estamos promovendo algumas marcas internacionais como o Skuta Festival, uma grande aposta da WMM Company para 2018 e que, além de um lineup de primeira linha, vai trazer também um app de mesmo nome, desenvolvido em parceria com a empresa de produção multiplataforma Media Bridge, para entregar conteúdos musicais exclusivos aos fãs.

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