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FIAP 2005

Nossos jurados esperam maior participação das agências brasileiras, nessa edição

16.02.05

Pedro Marcet, diretor do FIAP, está em São Paulo para apresentar ao mercado, ao lado do jornal Folha de S. Paulo - representante oficial do evento, no Brasil -, as novidades da edição 2005 do festival.
No pacote de boas intenções, destaca-se a mais importante delas: depois do detergente, seguido de Pinho Sol, passado por Fabio Fernandes ano passado, na função de presidente do júri (ver nota relacionada, abaixo), cabe a Marcet arrematar o trabalho de resgate da imagem do evento e de fortalecimento do festival junto às agências e criativos brasileiros.
Este ano, estarão nos representando no júri Rui Branquinho e Jader Rossetto, diretores de criação da W/Brasil e Fischer América, respectivamente.
Ambos mostram-se motivados a procurar criativos de outras agências e conclamá-los a rever seu afastamento da premiação, voltando a inscrever peças nesta edição.
Para se ter uma idéia, em 2004 o Brasil enviou a Buenos Aires apenas 387 peças (o festival recebeu, ao todo, cerca de 5 mil trabalhos), e em 2003 nossa participação foi quase nula: 68% menos do que em 2004.
O afastamento dos brasileiros da premiação deu-se basicamente em função de atitudes pouco éticas de jurados de outros países - em particular os próprios argentinos - durante o andamento dos trabalhos, o que chegou a levar alguns de nossos representantes, em edições passadas, a abandonar o julgamento na metade e retornar ao Brasil.
Hoje, pós-faxina do Fabinho e, ao que tudo indica, reestabelecida a ordem, acredita-se que pode voltar a ser saudável esta competição regional.
"O criativo brasileiro é muito competitivo, mas é justo. Desta forma, estarei no júri para defender o melhor trabalho e não essa ou aquela agência, deste ou daquele país. As premiações, em geral, estão meio desgastadas. Mas devem ser resgatadas porque são um importante parâmetro para o negócio publicitário", diz Rossetto.
"Nossa função não vai começar lá, mas aqui, conversando com as agências para que elas voltem a dar relevância a esse importante prêmio", completa Branquinho.
"Estou ansioso para conferir o que de melhor tem sido produzido na América Latina", finaliza Jader.
Outras infos podem ser obtidas através do link destacado abaixo.
Em tempo: uma mexicana irá presidir o júri este ano: Ana Maria Olabuenaga, da Olabuenaga Chemistri.

FIAP 2005

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