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Jogos Olímpicos Rio 2016

Três marcas usam o Facebook de forma eficaz durante os jogos

19.08.16

Graças ao crescimento explosivo de plataformas como Snapchat, Instagram, Twitter e Facebook, os Jogos Olímpicos Rio 2016 são os que mais reverberam nas mídias sociais.

Marcos Angelini, head do escritório do Facebook no Brasil, e passou os últimos 21 anos na Unilever, disse que, somente durante a cerimônia de abertura, 52 milhões de pessoas fizeram cerca de 110 milhões de interações na plataforma, enquanto outras 21 milhões registraram 62 milhões de ações no Instagram. O Brasil foi o país mais ativo, com cerca de 13% de todos os usuários brasileiros envolvidos durante a cerimônia de abertura.

Todas essas interações preveem uma audiência "massiva", que Angelini enfatiza estar sendo exaustivamente utilizada por marcas durante os Jogos Olímpicos. Porque o Facebook é um "local natural" para se compartilhar histórias, Angelini defendeu que a Olimpíada tem sido um campo produtivo para os anunciantes. (De acordo com Facebook, pelo menos 80% dos usuários estão conectados a pelo menos um negócio na plataforma.)

No primeiro dia dos Jogos, os três principais países que comentaram sobre marcas patrocinadoras no Facebook foram os EUA, Brasil e México. Entre os mais envolvidos nas conversas, a geração Millenial respondeu por quase 75% dos comentários, sendo que os homens representaram 57%.

O uso da "segunda tela" também é a maior este ano do que em todos os tempos, graças à expansão dos smartphones.

De acordo com pesquisa do instituto GfK, realizada no início deste ano para o Facebook, 64% dos fãs da Olimpíada planejavam assistir aos jogos em um dispositivo móvel, enquanto 51% disseram que iriam assistir replays no celular.

Não surpreendentemente, a geração Millenial foi 1,3 vezes mais propensa a acompanhar em dispositivos móveis. Esses jovens também foram 1,3 vezes mais propensos a seguir notícias e conversas sobre os Jogos Olímpicos no Facebook e 2,4 vezes mais propensos a fazer o mesmo no Instagram.

Confira abaixo três marcas que, segundo a Adweek, estão usando o Facebook particularmente bem durante os Jogos Olímpicos:

GE

Aproveitando o carinho do público pelos personagens Tibio & Peronio, a GE queria mostrar a tecnologia da empresa, com foco no público da geração que assistiu ao programa infantil "Castelo Rá-Tim-Bum", na década de 1990, mas que agora lidera empresas ao redor do mundo.

"Tibio & Peronio eram famosos por serem capazes de responder às perguntas sem resposta, o que significa explicar temas difíceis de uma forma lúdica", comenta o executivo de publicidade e digital da GE da América Latina, Pedro Alves.

A série foi anunciada no Facebook ao vivo, no mês passado, com entrevistas com os cientistas que ajudaram a construir a infra-estrutura para os Jogos de 2016. Desde a estreia, a GE tem usado o Facebook e o Instagram para conduzir a audiência. O primeiro episódio incluiu imagens de vídeo em 360 graus do laboratório da GE no Brasil.

Skol

Para ajudar a disseminar o "espírito dos jogos", a marca brasileira de cerveja, da Anheuser-Busch InBev, criou uma comunidade global no Facebook, com a campanha "Delegação Skol". Cerveja oficial dos Jogos Olímpicos, Skol trabalhou para criar uma experiência móvel para sua "própria delegação olímpica". Por meio de fotos e vídeos com foco em dispositivos móveis, o objetivo era ajudar os brasileiros a se tornarem "verdadeiros atletas da diversão."

"A Skol realmente queria ajudar os brasileiros a lembrar o espírito por trás desses jogos", disse Angelini.

Durante a primeira fase da campanha, Skol usou uma variedade de vídeos para divulgar prêmios que poderiam ser encontrados em tampas de garrafa da marca, como ingressos para o "Skol House" durante os Jogos Olímpicos. Durante esta primeira fase, a marca atingiu mais de 47 milhões de pessoas no Facebook e Instagram.

Bradesco

Muito antes de os Jogos Olímpicos estarem em andamento, era esperado que a Olimpíada no Rio enfrentasse muitos desafios. Então, o Bradesco comprou anúncios no Facebook como uma maneira de solicitar indicações de condutores da Tocha para o país. O banco recebeu 15 mil candidaturas e mais tarde postou vídeos dos escolhidos. No geral, mais de 192 milhões de pessoas viram a campanha no Facebook.

Em uma segunda fase, o Bradesco usou o Facebook Canvas, o Facebook Live e outros anúncios em vídeo para contar a história do revezamento da Tocha. As histórias foram acompanhadas pela hashtag #Chamaquetransforma.

A estratégia digital do Bradesco foi desenvolvida pela McGarryBowen, desde os Jogos Panamericanos. A WMcCann é a agência off line e a R/GA fez um filme de oportunidade para o banco (aqui).

Com Adweek.

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